Autor: Stephen King
Título original: Finders Keepers
Sinopse:
1978:
Morris Bellamy está tão obcecado por John Rothstein, um icónico autor norte-americano, que era capaz de matar para conseguir um livro inédito do escritor.
Morris Bellamy está tão obcecado por John Rothstein, um icónico autor norte-americano, que era capaz de matar para conseguir um livro inédito do escritor.
2009:
Pete Saubers, um rapaz cujo pai foi brutalmente ferido por um Mercedes roubado, descobre uma mala cheia de dinheiro e os cadernos de Rothstein.
Pete Saubers, um rapaz cujo pai foi brutalmente ferido por um Mercedes roubado, descobre uma mala cheia de dinheiro e os cadernos de Rothstein.
2014:
Depois de trinta e cinco anos na prisão, Morris sai em liberdade condicional. E está determinado a recuperar o seu tesouro.
Depois de trinta e cinco anos na prisão, Morris sai em liberdade condicional. E está determinado a recuperar o seu tesouro.
Cabe agora a Bill Hodges, detetive reformado que gere uma empresa de investigação chamada Finders Keepers, salvar Pete de um Morris cada vez mais desvairado e com sede de vingança...
Como muitos de vós devem saber, sou fã de Stephen King. Neste livro, o segundo da trilogia de Bill Hodges, Stephen King consegue criar um livro ainda melhor do que o anterior Mr. Mercedes (livro de enorme sucesso e já adaptado para série televisiva).
Aqui, King continua com algumas das personagens que conhecemos dos livros anteriores, e mesmo sendo uma continuação, não senti uma necessidade obrigatória de se ler o livro anterior. Claro que se puderem, leiam-no antes deste. Vale a pena!
Com um personagem principal que aprecio bastante, King continua a explorar aquilo em que é melhor: criação de personagens, e com elas o ambiente. King é conhecido pelo seu ambiente, pelo suspense, pela atmosfera que cria, mas todos esses trunfos são sustentados pelas personagens, boas, más, sãs, doidas... Aqui, como sempre, King começa devagar, sem pressas, sem criar aqueles capítulos iniciais rápidos e com acontecimentos fortes. King, por vezes usa esses truques, mas não necessita disso para agarrar o leitor. O seu foco é levar-nos a questionar as personagens, querer saber mais sobre elas, avançando na história, na investigação, para se saber os porquês, os sonhos, os traumas.
Como é normal na sua escrita, King foca-se, mesmo que muito indiretamente em alguns casos, no vilão. Aqui voltamos a sentir a obsessão do personagem e a sua forma de ver o mundo. É bastante interessante ver como King leva os vilões a questionarem-se e também a concluírem que estão a fazer o correto. O resultado final deste livro é uma leitura cheia de suspense e que aprofunda a demência humana, a obsessão, e o idolatrar de alguém. O que nos leva a querer ser igual a outra pessoa? Porque desejamos o que outros têm? Porque precisamos da atenção e reconhecimento das pessoas que admiramos?
Gostei bastante deste livro. É, em vários aspetos, superior ao livro anterior Mr.Mercedes. Stephen King não é um escritor que todos os leitores apreciem e aqui continua no mesmo estilo. Focado no que melhor e pior o ser humano consegue fazer, esta é uma viagem alucinante a um mundo que existirá sempre.
Aqui, King continua com algumas das personagens que conhecemos dos livros anteriores, e mesmo sendo uma continuação, não senti uma necessidade obrigatória de se ler o livro anterior. Claro que se puderem, leiam-no antes deste. Vale a pena!
Com um personagem principal que aprecio bastante, King continua a explorar aquilo em que é melhor: criação de personagens, e com elas o ambiente. King é conhecido pelo seu ambiente, pelo suspense, pela atmosfera que cria, mas todos esses trunfos são sustentados pelas personagens, boas, más, sãs, doidas... Aqui, como sempre, King começa devagar, sem pressas, sem criar aqueles capítulos iniciais rápidos e com acontecimentos fortes. King, por vezes usa esses truques, mas não necessita disso para agarrar o leitor. O seu foco é levar-nos a questionar as personagens, querer saber mais sobre elas, avançando na história, na investigação, para se saber os porquês, os sonhos, os traumas.
Como é normal na sua escrita, King foca-se, mesmo que muito indiretamente em alguns casos, no vilão. Aqui voltamos a sentir a obsessão do personagem e a sua forma de ver o mundo. É bastante interessante ver como King leva os vilões a questionarem-se e também a concluírem que estão a fazer o correto. O resultado final deste livro é uma leitura cheia de suspense e que aprofunda a demência humana, a obsessão, e o idolatrar de alguém. O que nos leva a querer ser igual a outra pessoa? Porque desejamos o que outros têm? Porque precisamos da atenção e reconhecimento das pessoas que admiramos?
Gostei bastante deste livro. É, em vários aspetos, superior ao livro anterior Mr.Mercedes. Stephen King não é um escritor que todos os leitores apreciem e aqui continua no mesmo estilo. Focado no que melhor e pior o ser humano consegue fazer, esta é uma viagem alucinante a um mundo que existirá sempre.
Luís Pinto
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