Autor: Juliet Marillier
Sinopse: Na terra de Alban, onde o jugo tirânico de Keldec reduziu o mundo a cinzas e terror, a esperança tem um nome que só os mais corajosos se atrevem a murmurar: Shadowfell. Diz a lenda que aí se refugia uma força rebelde que lutará para libertar o povo das trevas e da opressão. E é para lá que se dirige Neryn, uma jovem de dezasseis anos que detém um perigoso Dom Iluminado: o poder de comunicar com os Boa Gente e com as criaturas que vivem nas profundezas do Outro Mundo. Será Neryn forçada a fazer esta perigosa viagem sozinha? Ou deverá antes confiar na ajuda de um misterioso desconhecido cujos verdadeiros desígnios permanecem por esclarecer? Perseguida por um império decidido a esmagá-la e sem saber em quem pode confiar, Neryn acabará por descobrir que a sua viagem é um teste e que a chave para a salvação do reino de Alban pode estar nas suas próprias mãos.
Após ter lido um livro de Juliet Marillier, decidi começar mais uma saga pois não ter lido alguns dos seus livros são uma das minhas maiores falhas. Nesta nova saga (nova para mim) a autora demonstrou-me o porquê de ser tão famosa pelos mundos que cria. A sua escrita é de tal forma envolvente que até merece ser estudada.
Este mundo que aqui cria pode não ser aquele mundo que deixa qualquer leitor de boca aberta, mas a forma como ela nos dá a conhecê-lo faz a diferença. Marillier não é apenas uma autora com imaginação, mas, principalmente, uma autora que sabe como mostrar e explicar o mundo que criou. São muitos os autores como uma excelente capacidade criativa mas que depois não conseguem oferecer tudo o que imaginaram. Aqui não existe esse problema. O mundo de Shadowfell é coerente, tem passado, e é descrito como se realmente existisse. Essa capacidade da autora é fantástica.
Para além da sua escrita, a autora criar personagens muito interessantes, com foco especial para duas, um pela sua personalidade, outra pelo seu poder. São coesas, têm falhas tal como qualquer humano e isso encaminha a narrativa para o que me parece ser o essencial: estamos perante um livro em que as questões morais e sentimentais acabam por ser mais importantes do que a magia e fantasia que iremos encontrar. Claro que se trata apenas do primeiro livro, e como tal também não irei aprofundar muito, mas nota-se facilmente que Marillier está a criar uma excelente base para a sua trilogia.
O enredo é interessante, apesar de não ser o ponto triunfal do livro. Recente-se por ser apenas o início da trilogia, deixando um final aberto mas que me deixou com curiosidade para continuar, principalmente porque a autora, novamente com a sua escrita, nos liga às personagens. Senti as suas alegrias, os seus medos, as suas motivações. Principalmente senti as suas responsabilidades. Toda esta ligação entre personagens e leitor é fantástica.
Todavia, o facto de o enredo não me ter arrebatado totalmente, por não me ter dado algumas respostas, faz-me querer ler o próximo de imediato para tentar perceber aonde a autora me irá levar o quais as decisões de algumas personagens no futuro. O próximo livro será, provavelmente, a consolidação desta saga como uma obra que tem um grande mundo, e este primeiro livro precisa do próximo para se tornar em algo melhor. Por agora, totalmente convencido a continuar a grande velocidade enquanto percebo o porquê de ser uma autora tão adorada. Deixo uma análise mais aprofundada para os livro seguintes, muito em breve!
Este mundo que aqui cria pode não ser aquele mundo que deixa qualquer leitor de boca aberta, mas a forma como ela nos dá a conhecê-lo faz a diferença. Marillier não é apenas uma autora com imaginação, mas, principalmente, uma autora que sabe como mostrar e explicar o mundo que criou. São muitos os autores como uma excelente capacidade criativa mas que depois não conseguem oferecer tudo o que imaginaram. Aqui não existe esse problema. O mundo de Shadowfell é coerente, tem passado, e é descrito como se realmente existisse. Essa capacidade da autora é fantástica.
Para além da sua escrita, a autora criar personagens muito interessantes, com foco especial para duas, um pela sua personalidade, outra pelo seu poder. São coesas, têm falhas tal como qualquer humano e isso encaminha a narrativa para o que me parece ser o essencial: estamos perante um livro em que as questões morais e sentimentais acabam por ser mais importantes do que a magia e fantasia que iremos encontrar. Claro que se trata apenas do primeiro livro, e como tal também não irei aprofundar muito, mas nota-se facilmente que Marillier está a criar uma excelente base para a sua trilogia.
O enredo é interessante, apesar de não ser o ponto triunfal do livro. Recente-se por ser apenas o início da trilogia, deixando um final aberto mas que me deixou com curiosidade para continuar, principalmente porque a autora, novamente com a sua escrita, nos liga às personagens. Senti as suas alegrias, os seus medos, as suas motivações. Principalmente senti as suas responsabilidades. Toda esta ligação entre personagens e leitor é fantástica.
Todavia, o facto de o enredo não me ter arrebatado totalmente, por não me ter dado algumas respostas, faz-me querer ler o próximo de imediato para tentar perceber aonde a autora me irá levar o quais as decisões de algumas personagens no futuro. O próximo livro será, provavelmente, a consolidação desta saga como uma obra que tem um grande mundo, e este primeiro livro precisa do próximo para se tornar em algo melhor. Por agora, totalmente convencido a continuar a grande velocidade enquanto percebo o porquê de ser uma autora tão adorada. Deixo uma análise mais aprofundada para os livro seguintes, muito em breve!
Luís Pinto
Vou esperar pela tua opinião até ao fim para me decidir mas para já estou curioso até porque a escritora é mesmo muito famosa.
ResponderEliminarÉ muito bom ver este fantástico blog a começar a ler esta autora. Continua e lê esta e outras sagas. Eu vou ficar atenta porque apenas li esta saga e quero saber a tua opinião sobre outras.
ResponderEliminarParabéns pelo texto!