Autor: Philip Pullman
Sinopse: Mundos Paralelos é uma trilogia mágica e poderosa, com aventuras, imaginação e mistério. Philip Pullman tem sido comparado a C. S. Lewis, Tolkien ou Lewis Carroll, e recebeu diversos prémios literários, como a Carnegie Medal, o Guardian Children’s Fiction Prize, o Whitbread Book of the Year, o Smarties Prize, o Astrid Lindgren Memorial Award. Em Os Reinos do Norte, Lyra, a protagonista, é uma menina de onze anos sempre acompanhada pelo seu génio, Pantalaimon. É com ele que empreende uma perigosa viagem às vastidões longínquas do Norte, para tentar desvendar os seus mistérios… Mas a realidade revela-se assustadora. Lyra conhece criaturas fantásticas, feiticeiras que cruzam os céus gélidos, espectros fatais e ursos blindados, numa luta terrífica entre a vida e a morte, o bem e o mal, a sobrevivência ou a aniquilação do mundo.
A famosa saga de fantasia juvenil está uma vez mais rodeada de grande êxito graças à nova série da HBO. Nada melhor do que este momento para falar sobre esta série editada pela Editorial Presença já há vários anos no nosso país, com o primeiro a chamar-se Os Reinos do Norte.
É com este livro que começa uma das mais famosas sagas de fantasia juvenil em todo o mundo. Assim que começamos a ler percebemos que facilmente nos ligamos a algumas personagens principais. O autor usa uma escrita simples e focada no essencial, capaz de nos levar a termos um bom ritmo de leitura e a entrarmos rapidamente num mundo de fantasia que irá conquistar a maioria dos leitores, principalmente os mais novos.
Para essa ligação, o grande trunfo está na ligação que personagens e animais criam, levando a um sentimento de amizade e de entre-ajuda muito bem conseguido que nos agarra ao livro. O interessante para mim foi reparar que muito provavelmente este é um livro que acabará por agradar a todas as idades, até pela forma como vamos vendo, durante a nossa vida, essas ligações entre pessoas e também entre pessoas e animais. Claro que é fácil perceber que este é um livro para leitores mais juvenis, mas é maduro o suficiente para agradar a qualquer leitor, principalmente porque explora temas mais adultos, mesmo que indiretamente, neste primeiro livro.
Estando ainda no início da saga, não irei alongar-me em demasia. É fácil criarmos uma ligação com estas personagens, e assim acabamos por nunca sair do livro. Existem muitas perguntas que ficam no ar, principalmente sobre o mundo em si, o que o sustenta, a sua sociedade e as regras da magia. É um mundo que queremos conhecer, queremos saber mais, perceber como funciona e se sustenta. Com o autor a explorar mais este mundo e temas nos próximos livros, a saga tem tudo para ir crescendo nos livros seguintes que espero não demorar muito a ler. Para já o que posso dizer é o seguinte: esta é uma saga de fantasia que se torna viciante e que se foca num público juvenil. Quer adorem fantasia ou queiram começar a ler este género, este primeiro livro é uma boa opção.
Luís Pinto
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