Autor: Juliet Marillier
Título original: Son of the Shadows
Sinopse: As florestas de Sevenwaters lançaram o seu encantamento sobre Liadan que, tal como a mãe, Sorcha, herdou a dádiva da cura e o dom da Visão. As Criaturas Encantadas preveniram Liadan de que deve ficar em Sevenwaters se deseja que as ilhas sagradas sejam reconquistadas aos bretões. A Irlanda está no meio de uma avassaladora guerra. Atacantes assolam as suas costas… e uma nova fé ameaça a antiga.
Neste quadro perigoso um homem é temido, acima de todos: o Homem Pintado ganhou uma reputação terrível como mercenário cruel e astucioso e precedido pelo seu temível bando. Ataca onde lhe pagam com perspicácia e temeridade, espalhando o terror e desaparecendo como que por magia. De regresso a casa, Liadan é capturada pelo bando do Homem Pintado, que se revela um homem diferente da lenda que o precede.
O segundo livro da saga Sevenwaters é considerado por muitos como o melhor da saga. Marilier é uma autora que consegue agarrar os leitores como poucos conseguem, criando um mundo coerente e personagens com as quais nos preocupamos. E são esses os grandes trunfos deste livro.
Neste segundo livro a autora explora o mundo tal como se esperava. Agora que as introduções foram feitas de forma coerente no livro anterior, está na hora de aprofundar e começar a revelar mais sobre as personagens. Explorando passados, traumas, medos, sonhos, o enredo torna-se mais maduro, mais negro, mais viciante.
A escrita de Marilier é realmente mágica, capaz de nos deslumbrar quando menos se espera. É fácil visualizar este mundo, sentir que é coerente. Mas é às personagens que nos agarramos. São elas que nos empurram a avançar e neste segundo livro, sobre o qual não quero revelar nada, lemos porque queremos que os personagens sobrevivam, que tenham sucesso. Sentimos receio que falhem, sonhamos com eles. Quantos livros nos conseguem fazer isso? Todos nós temos esses livros, que nos agarram de forma diferente, e Marilier é fantástica nisso.
Sendo o segundo livro de cinco, não quero alongar-me em demasia. Gostei bastante da história e das perguntas que ficam no ar. Cada resposta neste enredo cria mais questões para os próximos livros e a forma como termina está executada de forma perfeita e no momento certo. No final a sensação que fica é que queremos passar já para o próximo, saber o que acontece a estas personagens, como se fossem realmente verdadeiras. É esta a magia dos livros…
Neste segundo livro a autora explora o mundo tal como se esperava. Agora que as introduções foram feitas de forma coerente no livro anterior, está na hora de aprofundar e começar a revelar mais sobre as personagens. Explorando passados, traumas, medos, sonhos, o enredo torna-se mais maduro, mais negro, mais viciante.
A escrita de Marilier é realmente mágica, capaz de nos deslumbrar quando menos se espera. É fácil visualizar este mundo, sentir que é coerente. Mas é às personagens que nos agarramos. São elas que nos empurram a avançar e neste segundo livro, sobre o qual não quero revelar nada, lemos porque queremos que os personagens sobrevivam, que tenham sucesso. Sentimos receio que falhem, sonhamos com eles. Quantos livros nos conseguem fazer isso? Todos nós temos esses livros, que nos agarram de forma diferente, e Marilier é fantástica nisso.
Sendo o segundo livro de cinco, não quero alongar-me em demasia. Gostei bastante da história e das perguntas que ficam no ar. Cada resposta neste enredo cria mais questões para os próximos livros e a forma como termina está executada de forma perfeita e no momento certo. No final a sensação que fica é que queremos passar já para o próximo, saber o que acontece a estas personagens, como se fossem realmente verdadeiras. É esta a magia dos livros…
Luís Pinto