Autor: Nuno Nepomuceno
Lutai, vós, homens de valor.
Finalmente li o final da trilogia Frelancer e foi, novamente, uma leitura rápida e viciante.
Continuando com os acontecimentos do segundo livro, A Hora solene agarra de imediato o leitor devido ao momento em que o livro anterior acabou. No entanto, o autor percebe que seria um erro manter o ritmo do livro anterior e, felizmente, abranda os acontecimentos para explorar algumas personagens e começar a dar respostas.
De um ponto de vista crítico, este é o melhor livro da saga, sendo o que apresenta maior maturidade, capacidade para interagir com o leitor e dar algumas respostas. Este facto demonstra que o autor esteve atento aos seus fãs, pois adaptou-se, mesmo que ligeiramente, a algumas questões que os leitores foram tendo.
Apesar de algumas personagens não serem, infelizmente, muito exploradas, é agradável ver respostas para outras personagens importantes, e que ajudam a que toda a saga ganhe coerência. Aliás, explorar algumas personagens também poderia ser um risco para o ritmo que já mencionei. Sendo um livro de espionagem mais ao estilo de James Bond do que da espionagem pura de le Carré, torna-se complicado apresentar um enredo totalmente coerente, até porque o próprio ritmo não pode baixar demasiado e tem de ter a capacidade de acelerar nos momentos de ação. O resultado é um ritmo em montanha russa, alguns clichés do género e várias surpresas, principalmente a meio do livro.
O que podemos apontar ao livro talvez seja o seu final, que provoca um misto de emoções. Percebe-se a ideia global e agradou-me a forma como o autor termina a sua trilogia. No entanto, se estivermos atentos à escrita do autor, tal final é previsível. Não é um problema, só não foi uma surpresa.
Sendo a primeira trilogia do autor, nota-se uma boa evolução, tanto na forma como a história é dada, como na construção das personagens. As surpresas são inseridas nos momentos certos e as pontas soltas no fim da história não mancham o enredo, apenas deixam algumas questões em aberto. Como já disse, mesmo tendo alguns momentos mais forçados ou incoerentes, este é o melhor livro da trilogia e se já são fãs da saga, então não devem perder este final. Por outro lado, os olhos ficam agora atentos aos próximos livros de Nuno Nepomuceno, pois a sua evolução foi notória.
Continuando com os acontecimentos do segundo livro, A Hora solene agarra de imediato o leitor devido ao momento em que o livro anterior acabou. No entanto, o autor percebe que seria um erro manter o ritmo do livro anterior e, felizmente, abranda os acontecimentos para explorar algumas personagens e começar a dar respostas.
De um ponto de vista crítico, este é o melhor livro da saga, sendo o que apresenta maior maturidade, capacidade para interagir com o leitor e dar algumas respostas. Este facto demonstra que o autor esteve atento aos seus fãs, pois adaptou-se, mesmo que ligeiramente, a algumas questões que os leitores foram tendo.
Apesar de algumas personagens não serem, infelizmente, muito exploradas, é agradável ver respostas para outras personagens importantes, e que ajudam a que toda a saga ganhe coerência. Aliás, explorar algumas personagens também poderia ser um risco para o ritmo que já mencionei. Sendo um livro de espionagem mais ao estilo de James Bond do que da espionagem pura de le Carré, torna-se complicado apresentar um enredo totalmente coerente, até porque o próprio ritmo não pode baixar demasiado e tem de ter a capacidade de acelerar nos momentos de ação. O resultado é um ritmo em montanha russa, alguns clichés do género e várias surpresas, principalmente a meio do livro.
O que podemos apontar ao livro talvez seja o seu final, que provoca um misto de emoções. Percebe-se a ideia global e agradou-me a forma como o autor termina a sua trilogia. No entanto, se estivermos atentos à escrita do autor, tal final é previsível. Não é um problema, só não foi uma surpresa.
Sendo a primeira trilogia do autor, nota-se uma boa evolução, tanto na forma como a história é dada, como na construção das personagens. As surpresas são inseridas nos momentos certos e as pontas soltas no fim da história não mancham o enredo, apenas deixam algumas questões em aberto. Como já disse, mesmo tendo alguns momentos mais forçados ou incoerentes, este é o melhor livro da trilogia e se já são fãs da saga, então não devem perder este final. Por outro lado, os olhos ficam agora atentos aos próximos livros de Nuno Nepomuceno, pois a sua evolução foi notória.
Procuram uma saga de espionagem/ação com grande foco no nosso país? Então esta é a escolha.
Luís Pinto
A opinião que faltava a este livro para me decidir. É sempre bom ver um especialista em livros de espionagem como o Luis a recomendar um livro português nesse género. Parabéns ao autor! Irei comprar a saga agora que li as três opiniões.
ResponderEliminarAbraços,
TR
Parabéns pela excelente análise e parabéns ao autor pelo seu sucesso. Nunca é fácil editar em Portugal se não tivermos nome.
ResponderEliminarVai já para a lista!
Uma saga a ter debaixo de olho ao que parece. Parabéns pela crítica. Gostei bastante e aposto que vai ser uma boa leitura de verão quando estiver pelos algarves.
ResponderEliminarBoas leituras,
Pat
Mais uma análise muito coerente e imparcial. Gostei bastante e o interesse aumentou. Boas leituras e continuação de bom trabalho!
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