Autor: Jean-Gabiel Ganascia
Sinopse: O momento crítico em que a inteligência artificial prevalecerá sobre a humana designa-se por «Singularidade tecnológica». Faz parte das novas buzzwords da futurologia contemporânea e a sua importância é sublinhada em numerosas previsões de gurus da tecnologia como Ray Kurzweil (chefe de projetos da Google) ou Nick Bostrom (da respeitável Universidade de Oxford). Alguns cientistas e investidores, como Stephen Hawking e Bill Gates, partilham estas perspetivas e manifestam a sua preocupação.
Ameaça à humanidade e/ou promessa de uma «trans-humanidade», este novo milenarismo não para de se expandir. As máquinas irão tornar-se mais inteligentes e mais poderosas do que nós? Estará no nosso futuro uma cibersociedade de onde a humanidade será marginalizada? Ou conquistaremos uma forma de imortalidade transferindo o nosso espírito para supercomputadores?
Ameaça à humanidade e/ou promessa de uma «trans-humanidade», este novo milenarismo não para de se expandir. As máquinas irão tornar-se mais inteligentes e mais poderosas do que nós? Estará no nosso futuro uma cibersociedade de onde a humanidade será marginalizada? Ou conquistaremos uma forma de imortalidade transferindo o nosso espírito para supercomputadores?
Este é um dos temas que mais tenho lido nos últimos tempos: inteligência artificial. Na realidade, a pergunta que este livro faz é uma pergunta que será feita muitas vezes nos próximos anos. Após ler a sinopse, fiquei com bastante vontade de ver que abordagem o autor iria seguir, e foi uma leitura interessante.
Em primeiro lugar, o autor consegue estruturar bem o livro para que o leitor não se sinta perdido, explorando um pouco o que já se faz na área e também o que é realmente a inteligência artificial. Depois, sem que o leitor se perca, o autor explora muitas das previsões e suposições do caminho que a IA irá levar. Claro que muito do que está neste livro é baseado na nossa realidade, nas possibilidades da IA e também em estudos sociais que nos dizem como deverá a humanidade aceitar certas questões.
No global este é um livro que explora a opinião do autor e, como tal, cada leitor, mais ou menos informado, poderá aceitar algumas coisas e outras não. Eu, por exemplo, concordo com as ideias do autor nuns casos, mas não noutros. No entanto, é interessante ler este livro e tentarmos tirar as nossas próprias conclusões, principalmente se tivermos conhecimentos da área. Sendo um livro muito pouco técnico, qualquer leitor o poderá ler, aprender, perceber alguns caminhos que iremos percorrer e retirar as suas conclusões. Claro que este não é um livro que agradará a quem não se interessar à partida pelo tema. Todavia, é um tema em que algum conhecimento será importante para o futuro. Se procuram uma leitura acessível e pouco técnica que explore o futuro da inteligência artificial, como ela poderá evoluir e como poderá influenciar as nossas vidas, então este é um livro a ler.
Luís Pinto
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