Autor: David Liss
Título original: A conspiracy of paper
Sinopse: Benjamin Weaver, judeu português, detective, espadachim e um famoso ex-boxeur, move-se com maestria e confiança na Londres do século XVIII. Trabalhando para clientes aristocratas na cobrança de dívidas difíceis, vive afastado da família devido à má relação com o seu pai, um abastado investidor da bolsa. Mas quando este é brutalmente assassinado, não pode ficar de braços cruzados.
Descendo ao submundo do crime londrino, Weaver ziguezagueia entre bordéis, cervejarias, prisões e casas de jogo, para descobrir uma conspiração que o ameaça não só a si, mas também à própria Inglaterra. Um romance histórico fascinante, A Conspiração de Papel arrebata os leitores, página atrás de página, com um enredo envolvente e personagens apaixonantes de um período único da história.
Descendo ao submundo do crime londrino, Weaver ziguezagueia entre bordéis, cervejarias, prisões e casas de jogo, para descobrir uma conspiração que o ameaça não só a si, mas também à própria Inglaterra. Um romance histórico fascinante, A Conspiração de Papel arrebata os leitores, página atrás de página, com um enredo envolvente e personagens apaixonantes de um período único da história.
Este é o segundo livro que leio desta série em que Benjamin Weaver é o personagem principal e voltei a gostar bastante da leitura. Sendo este o primeiro livro da série, a construção da personagem é notória e bem feita, com o autor a revelar vários momentos do passado para termos uma melhor noção dos medos, traumas e objetivos de Weaver. Com várias personagens interessantes, o narrador consegue agarrar o leitor com facilidade, principalmente pela suavidade da escrita e pelos momentos cómicos. Aliás, este é um dos romances históricos mais divertidos que já li, e esse facto também ajuda a construir a personagem do narrador, sem nunca deixar de ser um romance tenso e sério.
A seguir temos a investigação histórica, na qual se nota muito trabalho do autor. Aprendi mesmo muito a ler estas página e sem que a leitura fosse monótona em qualquer momento. A vida em Londres no século XVIII é bastante fácil de assimilar, o que ajuda até a perceber algumas decisões mais políticas que o livro irá ter.
O enredo é bastante bem conseguido apesar de alguns momentos parecerem um pouco forçados. Nota-se que o autor está a tentar construir uma personagem sem revelar momentos nas páginas seguintes. Claro que devido à elevada construção da personagem, por vezes percebe-se que o autor nos está a preparar para alguma decisão mais importante que será suportada com vivências passadas da personagem. No entanto, é algo que a maioria dos leitores não irá perceber se estiver a ler a uma boa velocidade sem olhar com um olhar tão crítico.
Globalmente este é um livro bastante divertido e que me ensinou bastante. A ligação que se cria com o personagem é quase imediata e nunca me apeteceu pousar o livro. É uma leitura rápida e entusiasmante que apesar de não revolucionar o género, consegue ser, ao mesmo tempo, um romance histórico tenso e uma narrativa descontraída. Ainda me falta ler um livro desta série, e tentarei fazê-lo nos próximos tempos. Se apreciam este género, esta é uma fácil recomendação.
Luís Pinto
Não conheço este livro mas fiquei curioso porque é uma época que gosto de ler e ainda por cima com um personagem português.
ResponderEliminarBoas leituras
Vai para a lista. Nunca li nada do autor e agora estive a ver as tuas duas críticas e gostei bastante. Vamos lá aproveitar os descontos!
ResponderEliminarFiquei curiosa :)
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