Autor: Nuno Nepomuceno
Sinopse: Dúvida. Confiança. Traição. Dubai. Emirados Árabes Unidos. Um investigador norte-americano é raptado do hotel onde se encontrava instalado. Uma nova pista sobre um antigo projeto de manipulação genética é descoberta e a Dark Star, uma organização terrorista internacional, está decidida a utilizar os conhecimentos deste cientista para ganhar vantagem.
Este segundo livro da trilogia Freelancer é, tal como muitos outros casos, a prova óbvia de que o primeiro livro da trilogia é o início da obra de um jovem autor e que no segundo as coisas mudam. São precisas poucas páginas para percebermos que a pessoa que escreveu o livro anterior e quem escreveu este são, na realidade, a mesma pessoa, mas não são o mesmo autor. Nepomuceno apresenta agora uma maturidade que não tinha no primeiro livro, levando a que toda a história esteja montado de forma mais inteligente, sendo mais capaz de manter o ritmo e o suspense. Nota-se na escrita, com melhores descrições e formas de explorar a ação e também nos personagens, tal como nos diálogos, com maior sentido, mais inteligentes.
Tal como no primeiro livro, o autor não caminha pela espionagem pura, mas antes pelo caminho dos filmes de ação, numa realização quase de filme de Hollywood que nos deixam presos à história ao fim de poucos minutos. O resultado é uma leitura compulsiva para quem gostar do género, mas, principalmente, o resultado da evolução do autor está o facto de este ser um enredo muito mais abrangente. As personagens que envolvem André estão mais coerentes, aparecem de forma mais significativa para o enredo e começamos a ver o enredo mais como um todo.
Não é necessário ler o primeiro livro para entrarmos nesta história, e aqui o autor faz um bom trabalho a explicar o passado, mas aconselho que leiam o livro anterior, pois o conhecimento extra fará aqui muito sentido.
Como todos os livros onde o ritmo é bastante alto, muito fica por explicar. O autor é, em alguns casos, vítima do seu próprio ritmo, pois ao descrever algo que parece desnecessário naquele momento, acaba por deixar o leitor em alerta para o significado daquele pequeno desvio. Aqui, acontece, em alguns momentos, conseguirmos ver algo do futuro do enredo se estivermos atentos. No entanto não será fácil, pois o autor ao manter o seu ritmo, não nos dá tempo para questionar, e qualquer leitor acabará este livro em poucos dias, esperando ansiosamente pelo próximo.
Com este ritmo, o autor não explica certos momentos na sua totalidade. Existe, tal como no primeiro livro, um ou outro momento em que o autor não nos dá tudo, não explora os vários ângulos e a história parece que se torna menos coerente. No entanto, tal como neste livro, em que existem respostas para perguntas que fiz no livro anterior, acredito que também no próximo existirão algumas das respostas que procuro. Até lá será difícil esquecer o final, que apesar de ter descoberto antes de acontecer, consegue ser arriscado o suficiente para espantar qualquer leitor e para nos deixar a querer ler o próximo.
Nepomuceno tem aqui um livro em tudo superior ao primeiro. Devido ao seu ritmo e ao seu foco na ação, o livro não tem a coerência da espionagem pura, mas tem o entusiasmo de um bom livro de ação que lemos em poucos dias durante as férias. Se gostam do género e se gostaram do primeiro livro, então preparem-se para uma viagem alucinante por vários locais do mundo, incluindo Lisboa!
Tal como no primeiro livro, o autor não caminha pela espionagem pura, mas antes pelo caminho dos filmes de ação, numa realização quase de filme de Hollywood que nos deixam presos à história ao fim de poucos minutos. O resultado é uma leitura compulsiva para quem gostar do género, mas, principalmente, o resultado da evolução do autor está o facto de este ser um enredo muito mais abrangente. As personagens que envolvem André estão mais coerentes, aparecem de forma mais significativa para o enredo e começamos a ver o enredo mais como um todo.
Não é necessário ler o primeiro livro para entrarmos nesta história, e aqui o autor faz um bom trabalho a explicar o passado, mas aconselho que leiam o livro anterior, pois o conhecimento extra fará aqui muito sentido.
Como todos os livros onde o ritmo é bastante alto, muito fica por explicar. O autor é, em alguns casos, vítima do seu próprio ritmo, pois ao descrever algo que parece desnecessário naquele momento, acaba por deixar o leitor em alerta para o significado daquele pequeno desvio. Aqui, acontece, em alguns momentos, conseguirmos ver algo do futuro do enredo se estivermos atentos. No entanto não será fácil, pois o autor ao manter o seu ritmo, não nos dá tempo para questionar, e qualquer leitor acabará este livro em poucos dias, esperando ansiosamente pelo próximo.
Com este ritmo, o autor não explica certos momentos na sua totalidade. Existe, tal como no primeiro livro, um ou outro momento em que o autor não nos dá tudo, não explora os vários ângulos e a história parece que se torna menos coerente. No entanto, tal como neste livro, em que existem respostas para perguntas que fiz no livro anterior, acredito que também no próximo existirão algumas das respostas que procuro. Até lá será difícil esquecer o final, que apesar de ter descoberto antes de acontecer, consegue ser arriscado o suficiente para espantar qualquer leitor e para nos deixar a querer ler o próximo.
Nepomuceno tem aqui um livro em tudo superior ao primeiro. Devido ao seu ritmo e ao seu foco na ação, o livro não tem a coerência da espionagem pura, mas tem o entusiasmo de um bom livro de ação que lemos em poucos dias durante as férias. Se gostam do género e se gostaram do primeiro livro, então preparem-se para uma viagem alucinante por vários locais do mundo, incluindo Lisboa!
Luís Pinto
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