domingo, 30 de agosto de 2015

31 Dias, 31 Passatempos - Dia 17 - A rapariga no comboio







PASSATEMPO

31 DIAS, 31 PASSATEMPO - 2015

DIA 17

A rapariga no comboio

 

Continuamos com a iniciativa em que teremos um passatempo por dia, durante 31 dias.

À editora TopSeller, que tornou este passatempo possível, o meu muito obrigado. Esta é a forma com a qual quero agradecer a todos os que passaram por este blog durante todos estes anos e desejo boa sorte a todos!

Para se habilitarem a ganhar este livro basta preencherem o formulário, partilharem o passatempo em redes sociais e serem fãs ou seguidores do blog.
Depois é só ter alguma sorte e este prémio será vosso!

Apenas é permitida uma participação por pessoa

O passatempo termina dia 30 de setembro!

Boa sorte a todos! 

Amanhã, novo passatempo!

sábado, 29 de agosto de 2015

31 Dias, 31 Passatempos - Dia 16 - A Física do Impossível







                                              PASSATEMPO

31 DIAS, 31 PASSATEMPO - 2015

DIA 16

A Física do Impossível

 

Continuamos com a iniciativa em que teremos um passatempo por dia, durante 31 dias.

À editora Bizâncio, que tornou este passatempo possível, o meu muito obrigado.

 Esta é a forma com a qual quero agradecer a todos os que passaram por este blog durante todos estes anos e desejo boa sorte a todos!

Para se habilitarem a ganhar este livro basta preencherem o formulário e serem fãs ou seguidores do blog.
Depois é só ter alguma sorte e este prémio será vosso!

Apenas é permitida uma participação por pessoa

O passatempo termina dia 29 de setembro!

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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

31 Dias, 31 Passatempos - Dia 15 - Deslumbrada







PASSATEMPO

31 DIAS, 31 PASSATEMPO - 2015

DIA 15

Deslumbrada
Saga "O Chefe"

 

Continuamos com a iniciativa em que teremos um passatempo por dia, durante 31 dias.

À editora Planeta, que tornou este passatempo possível, o meu muito obrigado. Esta é a forma com a qual quero agradecer a todos os que passaram por este blog durante todos estes anos e desejo boa sorte a todos!

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Depois é só ter alguma sorte e este prémio será vosso!

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O passatempo termina dia 28 de setembro!

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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

31 Dias, 31 Passatempos - Dia 14 - Um refúgio para a vida







PASSATEMPO

31 DIAS, 31 PASSATEMPO - 2015

DIA 14

Um refúgio para a vida

 

Continuamos com a iniciativa em que teremos um passatempo por dia, durante 31 dias.

A todos os que tornaram esta iniciativa possível, o meu muito obrigado. Esta é a forma com a qual quero agradecer a todos os que passaram por este blog durante todos estes anos e desejo boa sorte a todos!

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O passatempo termina dia 26 de setembro!

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terça-feira, 25 de agosto de 2015

O LAGO DOS SONHOS


Autor: Juliet Marillier

Título original: Dreamer's pool



Sinopse: Em troca de ajuda para escapar a um longo e injusto encarceramento, a amarga curandeira mágica Blackthorn jurou pôr de lado o seu desejo de vingança contra o homem que destruiu tudo o que lhe era querido. Seguida por um companheiro de clausura, um homem grande e silencioso chamado Grim, ela viaja para o norte, rumo a Dalriada. Aqui, viverá na orla de uma misteriosa floresta e terá de cumprir, durante sete anos, a promessa que fez ao seu libertador: aceder a todos os pedidos de socorro que lhe forem dirigidos. Oran, príncipe herdeiro do trono de Dalriada, esperou com ansiedade a chegada da sua noiva, Lady Flidais. Conhece-a apenas por via de um retrato e da poética correspondência que trocaram entre si e que um dia o convenceu de que Flidais era o seu verdadeiro amor. Oran descobre, porém, que as cartas também mentem, pois, embora igual em aparência à imagem no retrato, a sua noiva vem a revelar-se uma mulher muito diferente da criatura sensível e sonhadora que escreveu aquelas cartas. Nas vésperas do seu casamento, o príncipe não vê saída para a o seu dilema. Mas corre o rumor de que Blackthorn possui um dom extraordinário para a resolução de problemas espinhosos, e ele pede a sua ajuda. Para salvar Oran das suas insidiosas núpcias, Blackthorn e Grim vão precisar de todos os seus recursos: coragem, engenho, astúcia e talvez até um pouco  de magia.
 


Este é o primeiro livro que leio de Juliet Marilier. Sim, acredito que tal falha na minha biblioteca seja um crime, mas que irei corrigir no futuro. A verdade é que não começo pelas mais famosas sagas da autora, mas sim pela mais recente, e o que encontrei foi um livro mais sombrio e mais maduro do que esperava, e que me agradou bastante.

Este livro envolve-se, essencialmente, de três personagens e é aqui que, para mim, está o grande dom da autora neste livro... nas três personagens incrivelmente bem criadas, coerentes e distintas, capazes de me surpreender e de me levar a criar uma ligação. É fantástico quando um livro nos liga assim a personagens que não são mais do que palavras numa folha. Só por isto, Marilier já me convenceu a ler mais livros seus, mas ainda há mais.

Em termos de enredo, e sendo este o primeiro livro de uma trilogia, a autora fez um bom trabalho, criando um mundo com bases coerentes e com grande potencialidade para ser explorado. No entanto, o enredo em si não é arrebatador pois as revelações finais foram indiretamente reveladas pela autora, que nos quer levar a pensar durante a leitura. Todavia, este enredo, mesmo sofrendo por ser o primeiro e por deixar muitas perguntas no ar, a verdade é que nos agarra desde o primeiro momento com o seu ritmo forte e ação interessante. Entramos neste mundo quase sem sentir, de uma vez, e a leitura torna-se mágica...

E é aos poucos que se sente que estamos num mundo que, como os fãs costumam dizer, apenas Marilier consegue criar. Muito do que lemos aqui é realmente mágico e encaixa perfeitamente com o que a autora oferece no enredo, levando a que tudo encaixe e muito pouco pareça forçado. A isto alia-se uma escrita bastante trabalhada no objetivo de nos levar a visualizar cenários de grande beleza, mas também momentos de tristeza ou alegria. Neste livro existe, sob um olhar geral, uma montanha russa de sentimentos que a autora sabe explorar muito bem, tornando o livro adulto, tal como tinha referido no início.

Sendo o primeiro livro, não vou alongar-me, mas posso já dizer que a qualidade da autora é palpável desde o início, e certamente irei ler mais livros de Marilier. Enquanto trilogia é difícil dizer se será fantástico, mas tem tudo para o ser, a ver por este início. Voltarei a esta autora assim que possível e também a esta saga, mal o próximo livro seja editado.  

Luís Pinto

31 Dias, 31 Passatempos - Dia 13 - A vida de Pi






PASSATEMPO

31 DIAS, 31 PASSATEMPO - 2015

DIA 13

A vida de Pi

 

Continuamos com a iniciativa em que teremos um passatempo por dia, durante 31 dias.

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O passatempo termina dia 25 de setembro!

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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

31 Dias, 31 Passatempos - Dia 12 - Os jogos da fome - trilogia






PASSATEMPO

31 DIAS, 31 PASSATEMPO - 2015

DIA 12

Os jogos da fome
trilogia

 

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O passatempo termina dia 24 de setembro!

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domingo, 23 de agosto de 2015

Espaço Leitor - O Miniaturista


Hoje regressamos ao Espaço Leitor para mais uma análise da Margarida Contreiras, que decidiu escrever sobre um livro que me parece bastante interessante. Fica aqui a sua opinião e acredito que um dia também irei ler este livro, e, se possível, falar aqui sobre ele.



Autor: Jessie Burton

Título original: The Miniaturist


 Sinopse: Num dia de outono de 1686, a jovem Nella Oortman, recém-casada com um próspero mercador de Amesterdão, Johannes Brandt, chega à cidade na expetativa da vida esplendorosa que este casamento auspicioso lhe promete. Mas, entre a amabilidade distante do marido e a presença repressiva da cunhada, Nella sente-se sufocar na sua nova existência.
Até que um dia, Johannes lhe oferece uma réplica perfeita, em miniatura, da casa onde vivem. Nella encomenda então a um miniaturista algumas peças para ornamentar a casa. Mas algo de surpreendente acontece: novas encomendas de miniaturas continuam a chegar sem terem sido solicitadas, como presságios silenciosos de futuras tragédias.



A miniatura de uma casa, uma jovem donzela e uma Amsterdão seiscentista são os elementos essenciais desta história. As linhas orientadoras da narrativa divagam sobre dois planos. Um deles desenvolve-se na intimidade do lar, onde uma dissimulada tranquilidade oculta cada canto numa constante atmosfera de segredo. O outro está cá fora, nas ruas da agitada e intransigente sociedade dos canais, onde a autora nos apresenta a crueza, o luxo e a desgraça.

É neste contexto que a jovem Petronella Oortman é recebida no lar do seu marido, um exímio mercador, e recebe como prenda de casamento uma casa em miniatura. A jovem, a casa e o mercador são os elementos verídicos desta história que, conjugados com a pesquisa e a imaginação da autora, criaram uma obra original, interessante e de agradável leitura.

A mina de ouro da obra reside na originalidade dos temas abordados: por um lado, as nuances associadas à decoração de uma casa em miniatura, e, por outro, a reação da sociedade e da religião à questão da homossexualidade durante o século XVII. No respeitante ao primeiro tema, o teor técnico associado à compra e encomenda de objetos para uma casa de bonecas é superado pelo peso simbólico do próprio objeto que, a certa altura, funciona como oráculo de mau presságio que absorve e desarranja o espirito da personagem principal. A questão da homossexualidade surpreende-nos pela sua improbabilidade ainda no início da história e permite-nos descobrir a reação de uma sociedade controlada pelos chefes religiosos e pelo medo da consequência na segunda vida.

O Miniaturista é o romance de estreia da autora, o que nos é possível identificar através de pequenas lacunas que, apesar de não destruírem a obra, acabam por desarranjá-la, tornando-a um pouco menos interessante do que o anunciado pelo potencial dos temas abordados. Observando a narrativa à luz da categoria de romance histórico, seria desejável que nos deparássemos com mais pormenores físicos do ambiente de época, tais como, moda, paisagem e gastronomia. Estes aspetos são, de facto, abordados na narrativa, mas apenas no plano essencial da história, ficando em falta certas descrições da cidade e das personagens que permitiriam ao leitor uma maior ambientação à época, ao local e, consequentemente, à própria história. 

Jessie Burton é uma escritora de palavra doce, expressiva e cativante. A sua escrita é despretensiosa, mantendo-se sempre num nível de fluência e correção perfeitamente adequados, embora se tenha a sensação de haver alguma perda de cariz unicamente literário na tradução. Ainda assim, a sua juventude de escrita pode fazê-la cair no erro da previsibilidade já que, após uma certa habituação ao seu estilo de condução da narrativa, o leitor consegue ocasionalmente antever desfechos intermédios na ação. 

Permitindo-me uma apreciação mais pessoal, este romance teria todo o potencial para nos deslumbrar e, sobretudo, cativar com avanços e recuos no tempo que apimentariam a perceção da história para nos pregar os olhos ao papel. No que concerne ao conteúdo, consideremo-lo rico, diversificado e entusiasmante, deixando-nos com curiosidade para explorar este excerto da História Europeia. Os movimentos das personagens surpreendem-nos a maior parte das vezes e o desvendar da história está bem organizado. Contudo, apesar do miniaturista e da casa em miniatura estarem constantemente presentes, seria de esperar que houvesse uma concretização da sua existência durante a história e o seu desfecho, o que não acontece, sendo a força geradora desta história, na verdade, descentrada da figura que lhe dá o título. Este aspeto exemplifica o potencial por concretizar que constitui o maior ponto fraco desta obra.

Apesar da doçura das suas linhas, esta história é uma tragédia. Assim se pode considerar tendo em conta a medida do sofrimento imposto às diversas personagens, que desta forma ilustram o seu tempo e espaço. Não deixa por isso de ser interessante mas, pelo contrário, permite-nos contactar com a rigidez do preconceito, o pavor das hierarquias espirituais e a colisão social dos seres em concomitância. 

Este livro tem percorrido o mundo e aprendido muitas línguas, sendo apreciado por várias culturas. A sua leitura agradará aos apreciadores habituais de romances históricos mas também aos leitores de romances em geral, uma vez que, à parte a extraordinária época escolhida pela autora, as suas páginas conduzem-nos por descobertas empolgantes e trilhos de suspense que deliciosamente acompanhamos.
Opinião realizada pela leitora Margarida Contreiras

sábado, 22 de agosto de 2015

31 Dias, 31 Passatempos - Dia 11 - O Rei de Ferro e a Rainha Estrangulada






PASSATEMPO

31 DIAS, 31 PASSATEMPO - 2015

DIA 11

O Rei de Ferro e a Rainha Estrangulada

 

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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

31 Dias, 31 Passatempos - Dia 10 - House of Cards - Season 1





PASSATEMPO

31 DIAS, 31 PASSATEMPO - 2015

DIA 10

House of Cards
season 1
Blu-ray

 

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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

31 Dias, 31 Passatempos - Dia 9 - As cinquenta sombras de Grey




PASSATEMPO

31 DIAS, 31 PASSATEMPO - 2015

DIA 9

As cinquenta sombras de Grey

 

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O passatempo termina dia 19 de setembro!

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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

31 Dias, 31 Passatempos - Dia 8 - 22/11/63



PASSATEMPO

31 DIAS, 31 PASSATEMPO - 2015

DIA 8

22/11/63

 

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O passatempo termina dia 18 de setembro!

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terça-feira, 18 de agosto de 2015

31 Dias, 31 Passatempos - Dia 7 - Refeições em 15 minutos


PASSATEMPO

31 DIAS, 31 PASSATEMPO - 2015

DIA 7

Refeições em 15 minutos

 

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O passatempo termina dia 17 de setembro!

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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

31 Dias, 31 Passatempos - Dia 6 - Interstellar


PASSATEMPO

31 DIAS, 31 PASSATEMPO - 2015

DIA 6

Interstellar

 

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sábado, 15 de agosto de 2015

31 Dias, 31 Passatempos - Dia 5 - A física do futuro

PASSATEMPO

31 DIAS, 31 PASSATEMPO - 2015

DIA 5

A física do futuro

 

Continuamos com a iniciativa em que teremos um passatempo por dia, durante 31 dias.

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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

31 Dias, 31 Passatempos - Dia 4 - Surpreende-me

PASSATEMPO

31 DIAS, 31 PASSATEMPO - 2015

DIA 4

Surpreende-me

 

Continuamos com a iniciativa em que teremos um passatempo por dia, durante 31 dias.

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O passatempo termina dia 14 de setembro!

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SAPIENS - HISTÓRIA BREVE DA HUMANIDADE

Autor: Yuval Noah Harari


Título original: Sapiens



Sinopse: O fogo deu-nos poder. O boato ajudou-nos a saber cooperar. A agricultura aumentou o nosso apetite. A mitologia manteve a lei e a ordem. O dinheiro deu-nos algo em que confiar. As contradições geraram a cultura. A ciência fez-nos letais."Sapiens: História Breve da Humanidade" é uma obra fundamental que não se concentra apenas no passado, procurando também explicar os significados mais profundos e as implicações morais e existenciais dos acontecimentos humanos. Este livro apresenta toda a evolução da nossa civilização, desde a pré-História, passando pelos Descobridores e os primeiros colonos, as revoluções agrícola e industrial, e até aos desenvolvimentos científicos e tecnológicos das últimas décadas. Recorrendo a ideias da paleontologia, antropologia e sociologia, o autor, Yuval Noah Harari, analisa os principais saltos evolutivos da humanidade, desde as espécies humanas que coexistiam na Idade da Pedra até às revoluções tecnológicas e políticas do século xxi — que nos transformaram em deuses, capazes de criar e de destruir.Num registo acessível e entusiasmante, "Sapiens: História Breve da Humanidade" procura não só explicar o que aconteceu, e como aconteceu, mas também revelar o que sentiram os seres humanos durante os vários processos evolutivos — e perceber se somos hoje um ser mais feliz ou infeliz. Esta é uma obra desafiadora, desconcertante e inteligente — uma perspetiva única e original sobre a nossa História e o impacto do ser humano no planeta.
Tive uma enorme vontade de ler este livro assim que o vi na prateleira de uma livraria. Apesar de tentar que as expectativas nunca sejam demasiado altas, a verdade é que estava confiante neste livro e felizmente confirmou-se. Sapiens é um livro extremamente abrangente e inteligente, capaz de nos expor noções e teorias com uma facilidade que torna toda a leitura muito agradável.

Para mim o grande trunfo do livro está na forma como o autor consegue ligar vários temas para explicar a evolução do ser humano e também da sociedade em que vive. Aliás, era exatamente isso que procurava: uma narrativa que juntasse fatores evolutivos biológicos com as noções de finanças, religião, poder, ciência, etc. Tudo o que nos envolve condiciona-nos enquanto membros de uma sociedade mas também enquanto espécie, e esses resultados estão aqui explicados, levando o próprio leitor a questionar algumas noções e a retirar as suas conclusões.

Com isso, vemos o quanto as nossas ações e criações nos alteraram nos últimos milhares de anos, originando, desde o início dos tempos, a uma necessidade de adaptação, quer social, quer de sobrevivência. E é com esta abrangência que o autor vai avançando no tempo, nunca perdendo o foco, nem nunca perdendo um ritmo que apesar de lento nos consegue agarrar, pois vamos vendo as ligações e percebendo como existem semelhanças entre o antes, o agora, e, provavelmente, o depois.

No meu caso, e mesmo já tendo lido alguns livros sobre o tema, a verdade é que ainda não tinha lido nenhum tão completo e tão esclarecedor, levando-me a dizer que se quiserem ler algo sobre este tema, sem ir mesmo para um estudo muito denso, então este livro é a minha recomendação, e falar mais sobre a sua narrativa seria desvendar algumas noções que acredito que o leitor deverá ganhar pela ordem certa, enquanto lê estas páginas.

Sem dúvida um livro muito bom, que talvez só interesse a quem queira ler sobre o tema, mas que vale a pena a todos! Totalmente obrigatório. Provavelmente voltarei a lê-lo um dia, e acredito que irei retirar outras conclusões. Muito bom! Um dos melhores livros que alguma vez li.

Luís Pinto


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

31 Dias, 31 Passatempos - Dia 3 - Inés da minha alma

PASSATEMPO

31 DIAS, 31 PASSATEMPO - 2015

DIA 3

Inés da minha alma

 

Continuamos com a iniciativa em que teremos um passatempo por dia, durante 31 dias.

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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

31 Dias, 31 Passatempos - Dia 2 - Tempo de matar

PASSATEMPO

31 DIAS, 31 PASSATEMPO - 2015

DIA 2

Tempo de matar

 

Começa ontem a iniciativa em que teremos um passatempo por dia, durante 31 dias.

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Amanhã, novo passatempo!

OBJETOS CORTANTES


Autor: Gillian Flynn

Título original: Sharp Objets




Sinopse: Recém-chegada de um internamento breve num hospital psiquiátrico, Camille Preaker tem um trabalho difícil entre mãos. O jornal onde trabalha envia-a para a cidade onde foi criada com o intuito de fazer a cobertura de um caso de homicídio de duas raparigas.
Há anos que Camille mal fala com a mãe, um mulher neurótica e hipocondríaca, e quase nem conhece a meia-irmã, uma bela rapariga de treze anos que exerce um estranho fascínio sobre a cidade.
Agora, instalada no seu antigo quarto na mansão vitoriana da família, Camille dá por si a identificar-se com as vítimas. As suas pistas não a conduzem a lado algum e Camille vê-se obrigada a desvendar o quebra-cabeças psicológico do seu passado para chegar ao cerne da história. Acossada pelos seus próprios fantasmas, terá de confrontar o que lhe aconteceu anos antes se quiser sobreviver a este regresso a casa.



Gillian Flynn é mundialmente famosa pelo seu "Em parte incerta", que há pouco tempo foi adaptado para o cinema. No entanto, será difícil escolher qual o melhor livro da autora. Facilmente percebemos que a base é sempre algo de perturbador, quer seja a personagem principal ou as relações entre alguém. Neste caso, o nosso olhar estará sob a personagem principal, uma mulher com o passado complicado e que aqui irá chocar qualquer leitor.

No aspeto psicológico, este é o livro mais forte que li de Flynn, com momentos verdadeiramente complicados para o leitor digerir, levando a que a atmosfera seja sempre pesada e macabra. Este é, provavelmente, o grande trunfo de Flynn nos seus livros: a capacidade de criar um ambiente perturbador mas do qual não queremos fugir. Queremos saber como tudo irá terminar. Neste livro em particular, é interessante ver como a própria investigação que se vai desenrolando parece ser apenas secundário quando comparada com a relação que Camille tem com algumas personagens, e que nos leva a querer saber como tudo irá terminar. Muito poucas vezes li sobre uma personagem tão psicologicamente destruída em alguns aspetos, talvez aumentado pelo facto da autora não se inibir a descrever momentos perturbadores.

No global o enredo é bastante bom, levando-nos a ler sem parar e a tentar adivinhar o final. No meu caso, as revelações dos últimos momentos levam-me a aplaudir a coragem da autora e a forma como escondeu alguns pormenores mesmo tendo construindo tão bem as personagens mais importantes. Escrito de forma inteligente e sem momentos mortos, este é um livro que impõe um ritmo forte ao leitor, mas também é um livro que devido a alguns momentos, quase que nos leva a querer parar a leitura. E é nesta montanha russa de vontades que continuei a ler, pois a qualidade da autora é notória a cada página.

Camille é uma personagem que não se esquece. A sua forma de pensar atropela-nos em alguns momentos devido à narrativa imposta. Talvez por essa força, a investigação não tem o peso que tem noutros policiais, mas é essa carga psicológica que marca sempre os livros de uma autora que consegue criar personagens bastante perturbadores, mas credíveis. Todavia, este não é um livro para todos os leitores, pois é forte e macabro em alguns momentos, o que me leva a recomendar esta obra apenas a quem se sinta confortável em cenários fortes.

É difícil dizer se em termos de qualidade este livro está ao nível de Em parte Incerta. Pessoalmente, acredito que a qualidade mantém-se, mas de forma diferente, sendo um livro menos abrangente, mais acutilante ... quer na sua história, quer na forma como enfrenta o próprio leitor. Devido a isso, talvez não seja um livro tão viciante como Em parte incerta, mas que é muito bom, isso não há dúvidas, mesmo com alguns momentos mais forçados que possam existir. Todos os seus defeitos se esquecem perante outros momentos de qualidade. Se gostam da autora, ou se gostam deste género, então este livro tem de estar na vossa prateleira, ser lido, regressar à prateleira e um dia voltar a ser lido... e voltará a surpreender.

Luís Pinto

terça-feira, 11 de agosto de 2015

31 dias, 31 passatempos - Dia 1 - O outro filho


PASSATEMPO

31 DIAS, 31 PASSATEMPO - 2015

DIA 1

O outro filho

 

Começa hoje a iniciativa em que teremos um passatempo por dia, durante 31 dias.

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Amanhã, novo passatempo!


O LUTO DE ELIAS GRO


Autor: João Tordo




Sinopse: Numa pequena ilha perdida no Atlântico, um homem procura a solidão e o esquecimento, mas acaba por encontrar muito mais.
A ilha alberga criaturas singulares: um padre sonhador, de nome Elias Gro; uma menina de onze anos perita em anatomia; Alma, uma senhora com um coração maior do que a ilha; Norbert, um velho louco que tem por hábito vaguear na noite; e o fantasma de um escritor, cuja casa foi engolida pelo mar.
O narrador, lacerado pelo passado, luta com os seus demónios no local que escolheu para se isolar: um farol abandonado, à mercê dos caprichos da natureza - e dos outros habitantes da ilha. Com o vagar com que mudam as estações, o homem vai, passo a passo, emergindo do seu esconderijo, fazendo o seu luto, e descobrindo, numa travessia de alegria e dor, a medida certa do amor.
O luto de Elias Gro é o romance mais atmosférico e intimista de João Tordo, um mergulho na alma humana, no que ela tem de mais obscuro e luminoso.




Contam-nos estas páginas o excerto da história de um homem. Sem sabermos onde nasceu ou morreu, desvendamos o seu percurso dentro de si próprio e o papel da sua esfera envolvente no desbravar desse caminho. Contam-nos estas páginas a história de um luto.

Porque o luto também é uma história. É o relato de uma transformação consumada na exploração dos percursos da alma e no encontro com a desesperança, trevas, inquietação e outros rebuliços. Neste caso, tudo converge na fuga e na insulação de si mesmo que, nesta história, são reduzidos à simplicidade de uma ilha e de um farol. Aqui, estes dois elementos servem, em primeiro plano, de local de fuga à dor e, em segundo plano, de local de reencontro do protagonista consigo mesmo e com os figurantes que com ele abrirão caminho. O verdadeiro âmago da questão é revelado através do comportamento do protagonista e das suas visões de memória, ao ritmo dos abalos, dores e perturbações que, não sendo descritos, são antes dados a perceber na (aparente) simplicidade dos gestos dos personagens. 

Elias Gro, de seu exótico nome e emblemático perfil, não se trata do personagem principal deste romance, embora a sua presença se atravesse ao longo de toda a narrativa. Não são propriamente as peripécias da sua história que o autor se centraliza, mas antes o processo da sua transformação e, sobretudo, a influência da sua história na transformação do protagonista.

Esta é uma história profundamente filosófica sob a forma de uma literatura incrivelmente límpida, que nos faculta espaço e tempo para interpretar, absorver e disfrutar das suas linhas, sem que seja necessário desembaraçar os nós das lógicas psicanalíticas e das meias palavras. João Tordo consegue levar-nos ao centro de um homem, onde o seu âmago se contorce de desassossego, sem nos contaminar com este sofrimento, mas antes permitindo-nos um olhar à distância e uma reflexão acerca dos sinuosos caminhos da psique. Atrevamo-nos a concluir que a condição de luto não corresponde obrigatoriamente ao falecimento de um ente querido, podendo também associar-se a um estado de morte não-física decorrente de uma profunda danificação do cerne de cada um de nós.
O desfecho não deve ser revelado mas importa salientar que o autor gloriosamente o construiu numa confirmação da sua mestria de palavra, pensamento e filosofia.

Não é um livro para todos, mas é um grande livro...

Luís Pinto

31 dias, 31 passatempos - 2015! - Começa hoje!

O blog fez 4 anos de existência no dia 18 de junho, e para comemorar tal acontecimento, vamos iniciar hoje, tal como fizemos o ano passado, a iniciativa "31 dias, 31 passatempos", que consiste, tal como o nome indica, em termos um passatempo por dia durante 31 dias!

Vamos oferecer livros, filmes, videojogos, marcadores de livros, etc... Em primeiro ligar, quero aproveitar para agradecer a todos os que tornaram possível este mês de passatempos. Um agradecimento muito especial às editoras que se mostraram disponíveis para ajudar, e também a todas as distribuidoras e outras empresas que de alguma forma me vão ajudar com os prémios, e, é claro que tal ajuda apenas foi possível graças a trabalhar no meio (área de cinema e jogos).

Quero ainda aproveitar para pedir desculpa a todos aqueles que nas últimas semanas têm comentado os posts do blog e não tiveram resposta da minha parte. Foi uma fase de muito trabalho para conseguir estes passatempos e ainda tentar manter as leituras em dia.

Tenho assim de agradecer a todos os que continuam a visitar este espaço, a deixar a sua opinião, e que o fizeram durante todos estes anos. Acredito que fazer estes 31 passatempos é a melhor forma de agradecer a todos e desejo-vos boa sorte!

Novamente, obrigado a todos os que, de alguma forma, me acompanharam nestes 4 anos. E daqui a pouco temos novo passatempo!

Boa sorte a todos!

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

BEIJO FATAL


Autor: Jeff Abbott

Título original: A kiss gone bad




Sinopse:  Whit Mosley, juiz de paz na cidade de Port Leo, Texas, é um rapaz novo e descontraído, tanto na vida como no cargo. Em ano de reeleição, não parece muito interessado em lutar pelo seu emprego, o último numa longa lista de falhanços profissionais.
No entanto, as águas da pacata cidade costeira não vão demorar muito a agitar-se: uma noite, Whit é convocado para atestar um óbito. O cadáver pertence ao filho de uma senadora, regressado à terra natal depois de uma carreira no mundo da pornografia. Terá sido suicídio, alimentado por uma antiga tragédia familiar? Ou será que um assassino obcecado o usou como peão num jogo deturpado? Quando Whit desafia a pressão política e começa a investigar, ele e a detetive Claudia Salazar põem as suas carreiras e as suas vidas em perigo, expondo um ninho de barões da droga, vigaristas e tubarões sedentos de poder, todos em busca de sangue. Mas nas areias quentes de Port Leo há segredos ainda mais obscuros enterrados… e ninguém é o que parece ser.



Desde o início percebemos que estamos perante um livro extremamente rápido sem que se percam detalhes importantes. O autor sabe o que deve dizer e quando, não só em relação à investigação, mas também em relação aos personagens.

Começando pelos personagens, Abbott usa uma estratégica que, quando bem usada, torna o livro muito melhor. Falo da capacidade do autor em nos mostrar os passos do assassino usando sempre a sua alcunha, para que o leitor nunca tenha a certeza da sua verdadeira identidade. Com estas imagens do mau da fita, tentaremos enquadrar o conhecimento que nos é dado com os outros momentos em que vemos as personagens na sua vida normal, pois sentimos que uma delas será o assassino. Fazemos ligações e estamos atentos, mas, provavelmente, apenas no momento da revelação saberão quem é afinal a pessoa que todos procuram. No meu caso, foi uma agradável surpresa, pois o autor consegue de forma subtil colocar o leitor a suspeitar de várias personagens sem que exista o facto que definitivamente nos empurra para uma personagem concreta.

Por outro lado, também o nosso personagem principal é bastante bem conseguido. O autor cria um rapaz que nos surpreende aos poucos, revelando-se a cada capítulo, tornando-se num personagem coerente e que lentamente se enquadra no enredo, sendo para mim o grande trunfo do livro, pois consegui criar uma ligação com o personagem, querendo que alcançasse o sucesso.

Claro que ao dar-nos uma visão dos dois lados, o autor tem maior facilidade para nos enganar, mas também poderia ter cometido o erro de revelar tudo. Eu não detetei nenhum erro neste aspeto, o que me agradou. Obviamente que existem momentos forçados ou em que nem tudo fica explicado, para bem do ritmo da leitura mas diminuindo a coesão do livro. Todavia, percebe-se que o autor deseja manter o leitor agarrado à narrativa, e comigo isso aconteceu. Mesmo sem muitos momentos de surpresa, a investigação conseguiu levar-me a ler sem parar na segunda metade do livro, querendo descobrir o que faltava.

Com diálogos inteligentes em várias ocasiões e com momentos de ritmo elevado e outros mais lentos, o autor consegue criar um bom equilíbrio entre a investigação e o desenvolvimento das personagens. Com isto também se cria a base para os próximos livros em que este juiz será o protagonista. A mim resta-me apenas esperar pelos próximos livros e tentar ver se o autor consegue manter este balançar entre um livro rápido e capaz de nos prender.

Em termos de policiais, não é uma obra prima nem é fantástico, mas é dos melhores que li neste género este ano. Se gostam de boas investigações e que tenham a capacidade de nos surpreender, então este é um livro a ter. Venha o próximo da série!

Luís Pinto