segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Ler y Criticar vence prémio Melhor Blog 2015 de Literatura



Top Imprensa


Ler y Criticar vence prémio Melhor Blog 2015 de Literatura


As votações da iniciativa da Top Imprensa já acabaram e o blog Ler y Criticar ganhou, pelo segundo ano consecutivo, na categoria de Literatura.

Em primeiro lugar, obrigado a todos os que votaram em mim. A organização Top Imprensa anunciou mais de 12 mil votos de diferentes perfis e por isso é um grande orgulho voltar a ganhar este prémio vendo que tantos leitores escolheram o meu blog.

Em segundo lugar, parabéns aos outros nomeados, com grande destaque para A Menina dos Policiais e para a BranMorrighan, que são blogs fantásticos e que tento seguir sempre que tenho tempo.

Por fim, obrigado a todos os que de alguma forma me apoiaram durante estes anos para que este blog tenha qualidade e sucesso. Um agradecimento ainda à iniciativa Top Imprensa que consegue assim dar visibilidade a um setor em Portugal que  tem qualidade mas que ainda não tem a visibilidade que deveria ter.

Obrigado a todos!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

AS HORAS INVISIVEIS


Autor: David Mitchell

Título original: Bone Clocks



Sinopse: Holly Stykes foge de casa dos pais para viver com o namorado. Embora pareça uma típica adolescente inglesa, é propensa a fenómenos paranormais. Durante a fuga, conhece uma mulher estranha que a alicia com um gesto amável em troca de asilo. Décadas depois, Holly compreende por fim que espécie de asilo a mulher procurava…
Este é um thriller empolgante de David Mitchell, aclamado autor de Atlas das Nuvens que acompanha a vida atribulada de Holly numa série de eventos. Estes cruzam-se por vezes de maneira indizível, pondo-a no centro de uma perigosa jogada nas margens do mundo e da realidade.
Dos Alpes suíços da Idade Média ao interior australiano do século XIX, culminando num futuro próximo distópico, As Horas Invisíveis é um romance caleidoscópico que nos oferece uma alegoria do nosso tempo.



Tal como o seu mais famoso livro "Cloud Atlas", também este não é um livro fácil, mas é um bom livro. Dave Mitchell começa lentamente a preparar o leitor para o que está a chegar e aos poucos entrelaça realidades e conceitos que nos obrigam a alguma concentração. As ligações são muitas e aparecem quando menos se espera, dando uma sensação de universalidade e realismo a um enredo paradoxal. Preparem-se para algum esforço cerebral.

No entanto, este é um esforço recompensado para os que continuarem nesta aventura. Mitchell não poupa o leitor ao dar uma visão global e quase cósmica do mundo que cria. As implicações estão presentes e o leitor deverá questionar o que está a acontecer, principalmente para perceber o que lê. Como tal, o que se deve de imediato dizer é que se procuram um livro rápido e simples, este não é o livro que desejam. 

Mitchell leva-nos numa aventura quase paradoxal entre vários momentos e locais da história da humanidade, obrigando o leitor a ligar os pontos narrativos, as ações das personagens e o resultado dessas mesmas ações. No fim, o desenlace aparece forte e abrupto, mas se estiverem atentos irão antecipar o que o autor nos preparou. Este é, tal como Cloud Atlas, um livro para os que gostam de refletir, para os que gostam de filosofia e metafísica. O que nos une, o que deixamos quando morremos, as ligações que criamos com quem nos rodeia. Tudo isto são temas explorados e que tentam alterar as ideias preconcebidas que temos do universo.

Com boas personagens e bons diálogos, o enredo é consistente apesar de não ser fácil de compreender. O ritmo lento pode afastar alguns leitores mas também ajuda à compreensão dos que continuarem. Existiram alguns momentos que me pareceram demasiado esticados na sua duração mas que acabam por fazer sentido, uma vez mais, de um ponto de vista filosófico. No entanto, este livro não consegue ter o impacto emocional que tem Cloud Atlas talvez porque é um livro mais difícil de acompanhar na sua totalidade.

Original e ambicioso, este é um livro de grande qualidade mas que não agradará a todos. Muitos ficarão a meio, muitos irão adorar. Eu gostei bastante apesar de não me ter marcando tanto quanto Cloud Atlas. Mas mesmo assim, é um livro que recomendo a todos os que apreciem o género!

Luís Pinto


Top Blogs Awards 2015 - Já podem votar!



Top Blogs Awards 2015 - Já podem votar!

A iniciativa Top Blog Awards já entrou na fase de votação. Durante os próximos dias poderão votar no vosso blog favorito em várias categorias e ainda ficam habilitados a ganhar vales Fnac que a organização irá oferecer.


A todos os que votarem em mim, o meu muito obrigado!

As votações terminam já no próximo sábado. 
Boa sorte a todos os que votarem (os vales ainda ajudam a comprar uns livros)!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Ler y Criticar está nomeado no Top Blog Awards


Top Blog Awards


Tal como no ano passado, a iniciativa Top Blog Awards está ativa para premiar o melhor que existe no mundo dos blogues portugueses.

A iniciativa teve bastante sucesso o ano passado e repete-se. O Ler y Criticar está nomeado na categoria de Literatura e a fase para as nomeações ainda está aberta, por isso, se quiserem nomear um blog, basta irem a este link: aqui.

Para verem a lista dos que já estão nomeados, basta clicarem aqui.

Assim que as votações começarem, farei um post a avisar. Tal como o ano passado, será preciso indicarem um perfil do facebook para que a mesma pessoa não possa votar mais do que uma vez.

Graças ao sucesso do ano passado, este ano as pessoas que votarem ficarão inscritas para um sorteio de vários vales Fnac.

Mais novidades em breve!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Excerto do novo livro de Luís Miguel Rocha



 Excerto do novo livro de Luís Miguel Rocha



 O blog Ler y Criticar juntou-se à Porto Editora nesta importante iniciativa de oferecer aos leitores um excerto da obra póstuma do escritor Luís Miguel Rocha, chamada Curiosidades do Vaticano.

Para lerem um pouco sobre este muito aguardado livro basta acederem ao excerto clicando aqui: Curiosidades do Vaticano.

Autor bestseller do The New York Times, Luís Miguel Rocha conquistou milhares de leitores em todo o mundo, com histórias focadas em intrigas e mistérios passadas no seio da Igreja Católica, sempre com um olhar crítico, mas sem nunca retirar ritmo aos seu livros. Infelizmente deixou-nos numa idade prematura e o seu talento não teve tempo para criar mais livros. Cumprindo a vontade do próprio autor, a família e a Porto Editora anunciaram a publicação de um livro inédito de não ficção da autoria de Luís Miguel Rocha, intitulado Curiosidades do Vaticano, que chega hoje às livrarias!

Se quiserem saber a minha opinião, estejam atentos. Análise em breve!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

AUGUSTO


Autor: Adrian Goldsworthy

Título original: Augustus - First Emperor of Rome



Sinopse: Embora seja bastante menos conhecido do que Júlio César, seu tio-avô, César Augusto foi inegavelmente mais importante. Logo na adolescência, mergulhou no mundo violento da política de Roma, planeando tornar-se o seu primeiro imperador. Lutou por isso, foi excecionalmente bem-sucedido e governou durante 44 anos, criando um sistema que se manteve ao longo de séculos e que influenciou profundamente a História do Mundo Ocidental. No entanto, o percurso de Augusto nem sempre é edificante. Para atingir os seus objetivos, matou e ordenou o massacre dos seus opositores, enquanto ia livremente celebrando e quebrando alianças conforme lhe convinha. Alcançada a vitória, reinventou-se como o "pai do seu país", mas apesar desta designação empolada, a paz e a estabilidade por ele promovidas eram reais, e o império prosperou sob a sua governação. Manipulador nato, propagandista e sempre muito dramático, Augusto sabia ser impulsivo e emotivo, implacável e generoso. Da família e dos amigos, esperava que desempenhassem os papéis que lhes atribuía, e exilou a filha, o neto e a neta, por não os terem cumprido. A sua vida foi plena de contradições e morreu tranquilamente na sua cama, em 14 d.C. Esta biografia é a primeira, em muitos anos, que descreve ao pormenor a existência deste homem difícil de definir, e Adrian Goldsworthy recorre exclusivamente a fontes antigas para compreender a pessoa e a sua época.



Finalmente comecei a ler um tema que já há muito tempo que quero adicionar às minhas estantes. Livros sobre o Império Romano, não romances sobre o tema, mas sim um estudo mais verídico do que levou ao início e à queda do Império Romano.

Aliás, sempre tive a curiosidade de ver como se criou um dos mais impressionantes e revolucionários impérios da nossa História e, principalmente, ver o que levou à sua queda. Posto isto, decidi começar a ler sobre o tema e Goldsworthy é um dos grandes nomes da narrativa biográfica de Roma. Já com vários livros lançados, decidi começar pelo mais recente a chegar a Portugal, este Augusto e não poderia estar mais satisfeito com a minha escolha.

Um livro denso, lento, mas cheio de detalhes e curiosidades misturados num conhecimento bastante aprofundado do autor. Não é um livro fácil de se ler, mas estou certo que agradará a todos os que queiram saber mais sobre este tema. Quando acabei a leitura senti que aprendi bastante sobre Roma, mais propriamente sobre Augusto, um dos homens que levou Roma a um dos momentos mais prósperos do Império.

Em relação a este livro quero começar por salientar o trabalho de investigação, muito apurado e que nos é dado de forma objetiva. Mesmo não tendo grandes conhecimentos do assunto, foi muito fácil ler este livro e perceber tudo de um ponto de vista histórico. O autor faz um bom enquadramento social dos acontecimentos para que o leitor perceba todas as implicações de cada momento. A isso alia-se o facto de o autor apresentar os factos geralmente de forma cronológica, mas sem ter problemas em voltar atrás para nos recordar um ou outro momento que agora podem ter maior significado.

Não existe muito mais a dizer sobre este livro. Foi uma leitura lenta mas cheia de conhecimento. Gostei da forma do autor a expor o seu conhecimento, senti que aprendi bastante e quero ler mais livros do autor. Um grande livro e que agradará a todos os que queiram saber mais sobre um dos nomes mais marcantes de Roma.

Luís Pinto

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

RENDEZ-VOUS COM RAMA


Autor: Arthur C. Clarke

Título original: Rendez-vous with Rama




Sinopse: Veio do espaço sideral para além das estrelas — Rama, um cilindro metálico viajando em direcção ao Sol a uma velocidade incrível. Qual era o seu objectivo? E que continha? Endeavour era a única nave espacial que poderia ir ao seu encontro ainda a tempo. Assim, o capitão Norton foi enviado para o desconhecido com a missão de entrar em contacto com o maior mistério que alguma vez confrontara a Humanidade..




Arthur C. Clarke é um dos grandes nomes da ficção científica, especialmente famoso pelo seu "2001 - Odisseia no espaço". Entre os seus quatro ou cinco livros mais famosos está o também fantástico Rendez-vous com Rama, primeiro livro da saga Rama e que se lê como um livro isolado, e que vale mesmo a pena ler.

Como podem ver pela sinopse, este é um livro sobre o primeiro contacto da humanidade com uma vida extra-terrestre inteligente e, ao que tudo indica no início, tão ou mais evoluída do que nós. Esta temática está muito bem explorada, quer em termos filosóficos, quer sociais. As questões que se levantam são coerentes e cheias de significado, levando o próprio leitor a fazer algumas perguntas sobre tudo o que poderá mudar se algum dia enfrentarmos realmente tal situação.

Um dos melhores aspetos deste livro, e que contrasta com o famoso 2001 é o seu ritmo. Este é um livro rápido, oferecendo ao leitor a sensação de urgência da situação, e a narrativa, com capítulos curtos, leva-nos a uma viagem veloz, quase num paralelismo com a velocidade da própria Rama.

Pelo meio misturam-se influência religiosas, interesses políticos e o instinto de sobrevivência que a humanidade sempre apresentou. Todavia, o que torna o livro único é aquilo em que se foca. O foco não é uma possível luta pela sobrevivência da humanidade, nem teremos o livro concentrado em algumas personagens. Aqui o foco está na própria nave, Rama, onde todos os mistérios têm lugar. As personagens principais estão bem criadas, são interessantes, mas Rama é o centro das atenções, sendo o origem de várias mensagens que o livro irá passar ao leitor.

Este é um livro diferente. A nave é o grande catalisador e os seus mistérios levam o leitor a não parar de ler. A narrativa é rápida na ação e inteligente nas questões que levanta, todas elas nos momentos certos. É tudo apenas uma questão de percebermos se estamos preparados para sabermos que não estamos sozinhos no Universo. O final não será do agrado de todos, pois não o poderia ser, mas poucos livros têm este impacto mesmo sendo um livro já com alguma idade. Sem qualquer dúvida, um dos grandes clássicos do género!

Se são fãs de ficção-científica, então este livro tem de ser lido. Muito bom!

Luís Pinto

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

PASSATEMPO: A hora solene


PASSATEMPO

A hora solene

de
Nuno Nepomuceno


O blog Ler y Criticar e o autor Nuno Nepomuceno juntaram-se para vos dar a possibilidade de ganharem um exemplar do livro A hora solene, já analisado no blog (clique aqui) e que é o final da trilogia Freelancer.

Para se habilitarem a ganhar basta responderem à pergunta, serem fãs ou seguidores do blog, fazerem a partilha do passatempo e preencherem os vossos dados no formulário.

Apenas é permitida uma participação por pessoa.

O passatempo termina dia 18 de fevereiro  

A todos os nossos leitores, desejamos boa sorte!


Sinopse:  Através de uma viagem frenética por entre os deslumbrantes cenários reais de Londres, Hong Kong, Macau, Praga, Belize, Moscovo e Lisboa, as missões multiplicam-se, os disfarces sucedem-se. Questões sobre ética, moral, família e o valor da vida humana são levantadas. E uma teia de meias-verdades, ilusões, e complexas relações interpessoais é finalmente desvendada no capítulo final de uma série que já estabeleceu novos patamares para a ficção nacional.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

NO CORAÇÃO DO MAR


Autor: Nathaniel Philbrick

Título original: In the heart of the sea




Sinopse: No verão de 1819, o baleeiro Essex partiu de Nantucket para mais uma expedição de caça à baleia. Quinze meses depois, o impensável aconteceu: numa região remota do Pacífico Sul, um cachalote de enormes proporções provocou o naufrágio do Essex.
A tripulação de 20 homens refugiou-se em três botes salva-vidas rumo à América do Sul, numa jornada épica pela sobrevivência. Três meses depois, os oito tripulantes que continuavam vivos foram encontrados à deriva. Para sobreviver, usaram todos os recursos, inclusive o canibalismo.
No Coração do Mar é um relato empolgante de um naufrágio tão relevante no seu tempo como o do Titanic atualmente. A aventura do Essex inspirou Herman Melville a escrever o clássico Moby Dick.

 

Este é um livro forte e emocionante sobre a capacidade de sobrevivência do ser humano perante as maiores dificuldades que a Natureza pode oferecer.

O que de imediato me agradou foi a forma suave como o autor vai explicando conceitos que serão básicos para um marinheiro, mas não para mim. É fácil perceber alguns conceitos que são importantes para depois percebermos certas dificuldades, decisões e acontecimentos que de outra forma poderiam não fazer sentido para a maioria dos leitores.

A isso junta-se um bom trabalho de investigação que é demonstrado em vários detalhes e factos que o autor vai misturando no seu enredo. É fácil e agradável sentir que estamos a ler algo que tem uma poderosa base de factos reais e assim aproximamo-nos da história. Esta é, inevitavelmente, uma narrativa sobre a sobrevivência, sobre o que somos capazes de fazer e de sofrer para voltarmos vivos a casa. É essa vontade estranha, que explode dentro de nós, e que nos leva a continuar perante qualquer força, porque queremos continuar a viver.

Pelo meio, relacionamentos, amizades, sonhos. Este é um livro sobre o ser humano contra a natureza, contra a fragilidade da vida. O resultado é um enredo bem construído, com um ritmo interessante, e que agarra o leitor até ao último minuto, pois queremos saber o resultado desta luta. Destaque ainda para alguns bons diálogos que exploram algumas personagens mais secundárias e a forma como o autor consegue descrever certos cenários extremos que estes homens enfrentaram.

Boas personagens e momentos que não esquecemos são apenas alguns motivos para se ler este livro. Com ele aprendemos e avançamos numa história emocional. Globalmente, e apesar de não ser um livro perfeito, foi uma agradável surpresa que me levou até ao fim pelo seu lado humano e por sentir que estava a ler algo impensável, mas que é baseado em algo real. Se são apreciadores do um enredo baseado em factos reais, este é um livro a ter na estante.

Luís Pinto

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

DANÇAS NA FLORESTA


Autor: Juliet Marillier

Título original: Wildwood dancing




Sinopse: Elevado nos bosques da Transilvânia, no castelo Piscul Draculi, vivem cinco irmãs e o pai. É uma vida idílica para Jena, a segunda filha, que adora explorar a floresta misteriosa com o melhor amigo, um sapo fora do normal. Mas o mais precioso de tudo é o Portal escondido do castelo, conhecido apenas pelas irmãs.
Mas a paz acaba quando o pai adoece com gravidade e é forçado a partir para o Sul para se restabelecer e, então, chega Cezar.



Este é um livro em que vemos, se é que havia dúvidas, como a autora é um portento na criação de mundos mágicos. De um ponto de vista global, este é o livro mais adolescente que li da autora, e onde o mundo ganha uma maior importância. A forma como a autora junta várias mitologias, cria as suas personagens e mistura tudo tendo como base certos contos famosos da fantasia, é algo que poucos autores conseguem alcançar.

A sua escrita, bela e fantasiosa, encaixa perfeitamente no enredo, e também essa narrativa torna o livro mais belo, mais adolescente, menos sombrio. Com um bom ritmo, mas sem nunca perder a capacidade de nos mostrar os vários detalhes de cada cenário, Marillier empurra-nos para este mundo e se formos um verdadeiro apreciador de fantasia, não quereremos sair.

Claro que com estes fatores a autora direciona o seu livro para um público alvo mais reduzido. O livro é mais adolescente e mais virado para o público feminino que, em teoria, poderá apreciar mais o detalhe gráfico dos cenários e que não sentirá tanto a falta de momentos mais negros e com maior ação.

Em relação à história, facilmente nos aproximamos de algumas personagens. Sendo um livro mais adolescente, a escrita da autora é mais direta em alguns momentos e, ao usar alguns clichés, também se torna mais previsível. Antever algumas surpresas foi fácil, mas a forma como a autora conta a sua história faz com que cada momento, mesmo previsível, seja algo único.

Existindo ainda outro livro nesta história, irei deixar uma opinião mais completa para depois. Para já, gostei deste mundo mágico que a autora criou. Claro que o facto de ser mais adolescente e menos adulto me fez não o apreciar tanto como outros livros da autora, mas a qualidade é inegável mesmo tendo em conta a história ter vários "buracos" e que têm de ser tapados no próximo livro. Para já, o que posso dizer é que se procuram uma fantasia mais leve e com um mundo belo e detalhado, então este é um livro a ter em conta.

Luís Pinto