quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O LOBO DE WALL STREET


Autor: Jordan Belfort

Título original: The Wolf of Wall Street


Sinopse: Esta é a autobiografia de Jordan Belfort, o jovem corretor de Wall Street que nos anos 90 se sobrepôs à lógica da economia, manipulou o mercado bolsista e ganhou uma fortuna incalculável. Uma história verídica e fulgurante, escrita num registo confessional mas com muito humor, onde Belfort relata ao pormenor a sua ascensão prodigiosa e a inevitável queda. Ganhou largas dezenas de milhões de dólares, mas o seu estilo de vida absurdamente megalómano levava-o a gastar à noite os milhares que ganhava de dia. Chamavam-lhe «O Lobo de Wall Street», e a própria máfia colocou operacionais na sua empresa para aprenderem com os seus métodos. Uma leitura atual e aliciante, que nos dá a conhecer os meandros do universo da bolsa nova-iorquina, agora adaptada ao cinema pelo realizador Martin Scorsese, com Leonardo DiCaprio como protagonista.


Foi um dos acontecimentos mais badalados de Wall Street. Jordan Belfort é um daqueles casos em que o homem percebe as falhas do sistema e aproveita-se de tal, criando, neste caso, uma fortuna vertiginosa. Este livro, autobiográfico, é uma narrativa que por vezes nos esquecemos que é real. O que Belfort narra é, em alguns momentos, de tal forma diferente do contexto que estamos habituados que se torna difícil não perguntar, por exemplo, como é que este homem sobreviveu a tantas drogas. 

"As pessoas não compram ações, as ações são-lhes vendidas."

Sendo um livro sobre um homem, qualquer leitor acabará por criar alguma forma de ligação com este homem, quer seja de repugnância, desprezo ou compaixão, a verdade é que estamos perante um homem singular, um génio na sua arte de vender, e que, com esquemas criados por si, roubou todo o tipo de pessoas, ricas e pobres, para viver uma vida quase inimaginável de luxo, sexo e drogas. E quando acabamos de ler, percebemos que este livro, afinal, não sobre um homem... é sobre dinheiro, as portas que nos abre, as que nos fecha, como nos altera e o poder que tem no mundo que a humanidade tem construído desde sempre. Dinheiro... Todos nós, inevitavelmente, trocamos horas da nossa vida para o ganhar...  

Inevitavelmente, acabamos por sentir uma enorme revolta com este homem em certos momentos, e noutros quase que existe uma compaixão por vermos como um rapaz ingénuo se deixa maravilhar pelo poder que aquelas notas oferecem, e subsequente medo de o perder. Belfort é o espelho do que é viver num mundo onde o dinheiro compra tudo, desde carros, casas, e claro, pessoas. Pelo meio vemos como o dinheiro ajuda na nossa felicidade mas não a garante por si só. Belfort desperdiçou a oportunidade de ser feliz, e agora ao escrever este livro nota-se tal compreensão.

Um dos pontos mais altos deste livro é o facto de o autor tentar criar um livro que não seja apenas um conjunto de acontecimentos. Existe um esforço para ligar os acontecimentos, tornando a narrativa continua e com muitos momentos de humor, proporcionados por acontecimentos hilariantes e diálogos bem construídos. É verdade que estamos perante um livro grande, mas estas muitas páginas quase parecem insuficientes para mostrar menos de uma década de vida deste homem. 

Belfort é um personagem único e a sua história pode ensinar muito, tanto aos que têm dinheiro como aos que não têm. Na vida e nos negócios, há quase sempre um momento em que o peso do dinheiro quebra os valores morais, e é essa quebra que não podemos deixar acontecer. Compulsivo, alegre, surreal e com muito a ensinar, esta obra é uma excelente escolha para quem gostar do género biográfico ou queira ficar a saber um pouco mais sobre o mundo da bolsa.

Luís Pinto




Para mais informações consulte o site da Editorial Presença aqui
Para mais informações sobre o livro O Lobo de Wall Street, clique aqui.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

REGRESSO AO FUTURO II

 

Autor:




Neste 2º livro da famosa trilogia, a base narrativa mantém-se rápida, divertida e simples, proporcionando uma leitura fácil e agradável, não só para os fãs dos filmes, mas também para quem não conheça a história, e penso que é para esses leitores, que nunca viram os filmes, que estes livros serão mais apelativos.

Todavia, o enredo torna-se mais complexo, com as viagens no tempo a ganharem outra dimensão na história, elevando a complexidade das leis da física que aqui são implementadas. No entanto, devido a esta complexidade, a grande maioria dos livros de viagens no tempo apresentam muitos erros. É quase inevitável e este livro não foge à regra. Acredito que se tivesse lido estes livros sem conhecer os filmes, tais erros passariam ao lado, mas, após ter visto os filmes tantas vezes nos últimos anos, tive tempo suficiente para perceber tudo o que está mal com esta trilogia. E sim, existem muitos erros... mas algum destes erros estraga a narrativa, enredo ou diversão? Não! Aliás, alguns dos erros que envolvem o paradoxo que é viajar no tempo, são aqui atenuados pelo autor que tenta dar indiretamente algumas explicações que não existem no filme.

E por isso voltamos à diversão que é ler estes livros. No meu caso existe uma constante sensação de nostalgia e um sorriso nos lábios quando recordo as frases mais icónicas nesta saga ou os momentos mais marcantes, e no fim apercebo-me que a grande maioria da leitura é feita a recordar aqueles exactos momentos. O trabalho feito nesta segunda adaptação está ao nível do anterior e, apesar de o enredo não ser tão bom, a diversão é a mesma e apenas falta a fantástica banda sonora que acompanha os filmes.

Em primeiro lugar, voltamos a aperceber-nos que o livro é mais completo do que o filme em quase todos os aspetos: personagens, enredo, complexidade física e seus paradoxos. Destacando as personagens, Marty e Doc continuam a ser as personagens em foco e, novamente, são as secundárias que ganham com esta adaptação, tendo mais tempo e protagonismo. A construção das mesmas está mais sólida e fica a noção que ficamos a conhecer mais um pouco destas personagens, tal como sentimos que o enredo nos dá mais, quer seja na base dos desenvolvimentos ou nos detalhes mais simples sobre a vida no passado ou no futuro. 

Para o próximo e último livro deixo uma opinião mais global à trilogia. Por agora volto a afirmar o mesmo que escrevi na opinião ao livro anterior: este é um livro divertido, virado para o público adolescente, e que consegue ser melhor do que o filme em termos de coesão de enredo. Para todos os que queiram começar a ler ficção científica mais juvenil, esta é uma grande saga.

Luís Pinto

domingo, 26 de janeiro de 2014

A LOUCURA DE DEUS


Autor: Juan Miguel Aguilera

Título original: La locura de Dios



Sinopse: Inícios do século XIV. O mito de Prestes João, das suas terras míticas e exércitos invencíveis, dá esperança a uma Europa destroçada por guerras. É então que um grupo de mercenários, acompanhados por Ramón Llull, o Doutro Iluminado, decide partir numa arriscada expedição para Oriente, ao encontro desse rei cristão. Mas a loucura dos homens, ou talvez de Deus, guia-os a um destino diferente e insólito: a estranha, misteriosa e desconhecida cidade de Aristarcópolis. E o que vão encontrar desafiará toda a ciência e tecnologia que conhecem, a crença no Homem e até a fé em Deus. Com uma sólida reconstrução histórica e uma rigorosa especulação científica, A Loucura de Deus é um divertido romance de aventuras (tanto físicas quanto espirituais), e comprova a mestria narrativa de Juan Aguilera, um dos autores espanhóis mais surpreendentes da actualidade.


Tendo como base um dos maiores mitos da idade média, o reino de Prestes João, este é um livro que explora a força da fé e a loucura a que levará alguns dos que acreditam, mas também àqueles que não acreditam. Ramón, personagem mais forte e bem construída deste livro, é quem desvenda essa loucura, essa força de acreditar que levará muitos à esperança e outros ao desespero. No geral, existem algumas personagens interessantes, marcadas neste enredo pelo que terão de abdicar ou pelas decisões tomadas. Aliás, as personagens são um dos pontos fortes deste livro, pela sua diversidade e também porque não são estáticas. Muitas deixam de acreditar, outras passam a fazê-lo, e pelo meio o leitor poderá questionar o que faz uma pessoa acreditar ou o que nos leva a rejeitar algo divino.

Com estas ideias em mente devo salientar que este não é um livro fácil de se ler. Visualmente forte, muito forte em alguns momentos, o autor explora a barbaridade da idade média com um conhecimento histórico que me parece muito bom, apesar de não ser um perito na matéria. E com este conhecimento histórico que o autor apresenta, recebemos detalhes interessantes enquanto o enredo sofre alterações de ritmo que me levaram a esperar sempre o inesperado. 

Com uma escrita forte e detalhada, o autor leva-nos a uma época onde tudo podia ser feito tendo como desculpa a fé. A religião é, infelizmente, a desculpa que o ser humano agarrou para praticar barbaridades, para ganhar poder e controlar o povo, levando a injustiças e horrores que este livro em alguns momentos tenta desvendar. No entanto este não é um livro que se centre apenas na parte negra das época, mas também é um livro de esperança, de redenção e, talvez, de uma justiça divina que o povo sempre pediu e acreditou. Mas será possível? Poderá haver justiça contra os crimes que o homem já praticou?

Um dos pormenores interessantes deste livro é o facto de ter duas faces: a negra e a divertida, porque até nas épocas mais sombrias temos o direito de sorrir. No geral, esta é uma obra que consegue ser divertida em muitos momentos e forte e angustiante noutros tantos, podendo ser um livro que vos surpreenda quando menos esperam. Da minha parte, a leitura não me agarrou no início, mas o detalhe histórico envolto no misticismo e na intriga levou-me a continuar até aos momentos interessantes e a um final que demonstra originalidade e um toque de Dante Alighieri que me agradou bastante, com as últimas páginas a serem o melhor do livro.

Escrever um livro sobre esta época nunca é fácil, porque se o autor optar por uma abordagem mais realista, terá de ser cruel e bárbaro. Este autor consegue sê-lo mas também consegue desanuviar a tensão com momentos divertidos. A intriga demora a arrancar mas o final é muito bom, e a escrita do autor está perfeita para este tema. Globalmente, este livro não é uma obra prima, mas deve ser lido por quem gostar de uma mistura entre ficção e Idade Média criada com uma narrativa interessante e bem documentada.Um bom livro com detalhes de grande qualidade.

 Luís Pinto


Podem consultar a página do livro aqui.

O ENIGMA DE SAGRES


Autor: Jorge M. Fazenda



Sinopse: E se houvesse um pacto secreto entre Hitler e Salazar?

Cádis, 1938.
Um navio português lança amarras no porto espanhol. Está ali em missão confidencial. Leva a bordo uma carga secreta. E leva também um oficial desconfiado, Eduardo, que contra ordens superiores desembarca numa cidade devastada pela guerra civil. Só consegue sair de lá vivo por milagre – e com a ajuda da bela Francisca.

Sagres, 1940
Eduardo retirou-se da marinha. Vive agora em Sagres, é lá que refaz a vida, como guardião do farol. A Europa está em guerra, mas Portugal insiste em ser neutral. E, naquele canto do mundo, nada parece importunar a sua paz… Até ao dia em que, mesmo à frente dos seus olhos, ao largo do Forte de Beliche, vê a torre negra de um submarino. E, pintada no metal, inequívoca, a cruz suástica dos nazis. Na Marinha todos tentam abafar o caso. Mas Eduardo é tão teimoso como desconfiado. Suspeita que talvez Salazar esteja a fazer um jogo duplo, e a trair a aliança histórica com os ingleses. E decide investigar, mesmo correndo o risco de pôr em perigo a mulher que ama… sobretudo quando a PIDE começa a apertar o cerco ao antigo marinheiro.

Vencedor do prémio literário "book.it 2013", este foi um livro que me cativou pela sua sinopse. Com uma história simples e cativante no início, foi muito fácil avançar nestas páginas, principalmente porque a escrita do autor é simultaneamente leve e de grande qualidade. O ritmo conseguiu sempre levar-me a avançar, nunca sendo uma leitura maçadora ou lenta para me fazer parar e aos pouco começa a despertar o interesse pela personagem Eduardo e também pela intriga que move o livro. 

Não querendo revelar pormenores do enredo, devo salientar que o autor cria um ambiente de constante intriga na 2ª metade do livro, dando ao leitor a sensação que algo está mal e começamos a desconfiar de tudo e todos, sendo este um dos aspetos que mais gostei, mas que outros leitores poderão não sentir. Eduardo, personagem principal e a que apresenta uma melhor construção a nível de personalidade, é um personagem que cativa graças ao seu espírito de nunca vacilar, mas também porque em alguns momentos nos revemos na simplicidade de um homem que pode estar perante algo maior do que ele próprio. 

Um dos méritos do autor está, certamente, na sua capacidade de criar um enredo, coeso e com conteúdo, em menos de 200 páginas. Assim o ritmo nunca baixa e o livro lê-se rapidamente, ajudando a que todo o conteúdo permaneça na nossa memória até ao fim, ajudando a perceber todos os detalhes do seu final. Pelo meio outras personagens aparecem, bem criadas, interessantes e com relevo para a história, mas não irei revelar os seus nomes. Outro pormenor bem explorado pelo autor, mesmo que quase indiretamente, é a forma como a propaganda do estado era feita naquela época, onde a imagem passada, não só aos estados vizinhos, mas também ao povo, era tão importante para o controlo do que nos rodeava.

Este é um livro rápido e interessante que apresenta uma ideia bem explorada e sobre a qual muitos de nós já nos questionámos: qual era a verdadeira natureza da neutralidade de Portugal na Segunda Guerra Mundial? Para todos os que gostem de uma boa ficção histórica sobre o nosso país, este é um livro viciante e que demonstra uma maturidade literária elevada, mesmo tendo em conta que estamos perante o primeiro livro o autor.

Luís Pinto

sábado, 25 de janeiro de 2014

A CÚPULA - Livro II


Autor: Stephen King

Título original: Under the dome



Esta 2ª parte de "A Cúpula" é forte, mesmo muito forte, quer seja em termos visuais, psicológicos ou até de um ponto de vista crítico em relação a alguns temas, como a política, religião ou natureza humana e a sua capacidade para sobreviver.

Posto isto, Stephen King cria um grande livro, que não será, provavelmente, dos mais amados que escreverá, mas que tem uma qualidade inegável, capaz de nos transtornar ao ver o que podemos fazer para sobreviver, mas que também nos pode encher de esperança ao ver o que outros farão para que os que amam sobrevivam. E aos poucos, o livro de ficção-científica torna-se em algo mais do que isso... torna-se no melhor e no pior que a humanidade nos pode dar, torna-se nos extremos que nunca queremos experenciar, torna-se no ódio e no amor, no desprezo e no respeito.

E é por isso que este é um livro perturbador. King sabe contar uma história como poucos, dando-nos pequenas pistas, nunca revelando mais do que o necessário para nos levar a continuar a ler e questionar, enquanto nos vemos rodeados por um ritmo narrativo sempre alto, pronto para nos surpreender à mesma velocidade que a própria vida nos surpreende. 

Outro aspeto onde King consegue sempre ter grande qualidade, é nas personagens, e aqui volta a não falhar. Não querendo divulgar nomes, para que o leitor que comece a ler o livro não saiba de imediato a importância que alguma personagem possa ter, a verdade é que algumas são memoráveis, pelas suas personalidades, pelas decisões que têm de tomar, e pelas suas ações, quer sejam boas ou más. Os diálogos estão muito bons, ajudando à construção de algumas personagens e sociedade, mas também a criar o suspense que nos fará continuar a ler, procurando a verdade do que está a acontecer.

O enredo é bom, bem construído, muito graças à criação de uma sociedade coesa e realista, cheia de detalhes interessantes que nos ajudam a criar na nossa mente a globalidade que o autor tenta atingir dentro de uma cúpula tão pequena. E com todos estes aspetos que realço aqui, quase nos esquecemos, enquanto estamos a ler, que existe uma cúpula, um efeito sobrenatural para o qual queremos respostas.

Há muito mais para dizer sobre estes dois livros, mas desvendar o quer que seja, seria um crime. A cúpula é um livro que não agradará a todos, mas dificilmente não nos marcará. Política, religião e sociedade misturam-se no amor e no querer sobreviver, levando-nos a questionar interesses, poder, ou o que devemos fazer com o pouco tempo que a vida nos dá, e até que ponto estamos preparados para abdicar de algo ou alguém. 

Luís Pinto

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

REGRESSO AO FUTURO


Autor: George Gipe & Steven Spielberg

Título original: Back to the Future



Este foi o filme que me despertou para a ficção-científica. Foram várias as vezes que o vi, juntamente com os dois filmes seguintes, ganhando a paixão que tenho pelo género. Decidi ler esta trilogia, não porque os filmes sejam fantásticos, mas porque marcaram a minha adolescência, com as suas reviravoltas, excelente banda sonora e momentos inesquecíveis.

Este primeiro livro é bastante parecido com o filme, mas, consegue ter a sua própria "personalidade". O que acontece neste caso, e que é raro, é que estamos perante um livro, baseado num filme, e que consegue ser melhor do que a obra original. Para quem, como eu, tenhas visto este filme muitas vezes, existe sempre a sensação que o livro não nos vai surpreender, e não o faz, pois a base do enredo é a mesma, com as mesmas personagens e desenlaces mais importantes, mas consegue desenvolver o nosso conhecimento, tornando este enredo mais agradável.

A diferença está na profundidade das personagens e na forma como o livro nos explica muitas questões que o filme pode deixar no ar. Marty e Doc estão parecidos ao que vemos no filme mas conseguem distinguir-se, principalmente graças a essa profundidade dada pelo autor. Mas, como costuma acontecer nestes casos, quem ganha mais com esta adaptação são as personagens secundárias, que aqui conseguem ter "tempo" suficiente para se mostrarem e desenvolverem, dando uma base mais sólida ao enredo e servindo também de suporte para os enredos dos próximos livros.

"- Para onde vamos, não se usam estradas - sorriu Brown"

Para quem queira começar a ler ficção-científica, este é um livro a ser lido. É leve, rápido, divertido, e com personagens interessantes. É verdade que tem as suas falhas, mas também devo salientar que estamos perante um enredo muito mais coeso do que o apresentado no filme, mesmo nos pequenos detalhes, percebendo agora quando tive conhecimento de várias opiniões que afirmavam que o livro era melhor do que o filme. Realmente é!

Sendo o 1º livro de uma trilogia que deve ser lida de seguida, não me irei alongar, e deixarei opiniões mais completas para os próximos. No entanto não posso deixar de dizer que gostei bastante de ler este livro, não só para recordar grandes momentos, mas também para perceber melhor algumas coisas. Não é genial, mas é uma das melhores adaptações de filme para livro que já li. Principalmente aconselhados a adolescentes que gostem do género sem violência e muita diversão. 

Luís Pinto

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Passatempo: Trilogia Millennium - vencedor!


PASSATEMPO

Trilogia Millennium

Vencedor!

Chegou ao fim um dos passatempos mais difíceis de concretizar dos últimos tempos aqui no blog.

Obrigado a todos os que ajudaram na concretização deste passatempo e também a todos os que participaram e o tornaram num sucesso.

E o vencedor é:

Lara Lopes Aguiar

Parabéns à vencedor que irá receber os 3 livros desta famosa trilogia.

Aos que não ganharam, continuem a participar e boa sorte para a próxima!

Obrigado a todos!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Passatempo: O Lobo de Wall Street - Vencedor


PASSATEMPO

O Lobo de Wall Street

Vencedor!

Terminou mais um passatempo em parceria com a Editorial Presença. 

Desde já agradecemos a todos os que participaram e aos quais também desejamos melhor sorte para a próxima caso não tenham ganho.

E o vencedor é:

Dália Maria Barata Antunes

Parabéns à vencedora!

A história verídica da ascensão e queda de um dos mais polémicos e mediáticos corretores da bolsa de Nova Iorque.
Esta é a autobiografia de Jordan Belfort, o jovem corretor de Wall Street que nos anos 90 se sobrepôs à lógica da economia, manipulou o mercado bolsista e ganhou uma fortuna incalculável. Uma história verídica e fulgurante, escrita num registo confessional mas com muito humor, onde Belfort relata ao pormenor a sua ascensão prodigiosa e a inevitável queda. Ganhou largas dezenas de milhões de dólares, mas o seu estilo de vida absurdamente megalómano levava-o a gastar à noite os milhares que ganhava de dia. Chamavam-lhe «O Lobo de Wall Street», e a própria máfia colocou operacionais na sua empresa para aprenderem com os seus métodos. Uma leitura atual e aliciante, que nos dá a conhecer os meandros do universo da bolsa nova-iorquina, agora adaptada ao cinema pelo realizador Martin Scorsese, com Leonardo Di Capprio como protagonista.
Jordan Belfort nasceu em Queens, Nova Iorque, em 1962. Foi um dos mais implacáveis corretores de Wall Street e acabou por ser preso por ato de manipulação do mercado bolsista. A sua autobiografia tornou-se um bestseller e está traduzida em cerca de quarenta países.

 Para mais informações consulte o site da Editorial Presença aqui.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Passatempo: A rapariga que roubava livros

PASSATEMPO
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A rapariga que roubava livros
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A poucos dias de ver a adaptação cinematográfica a estrear, oferecemos, em parceria com a Editorial Presença, o livro que originou uma das adaptações mais esperadas dos últimos meses.
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Para se habilitarem a ganhar, basta lerem a sinopse, responderem à pergunta e deixar os vossos dados no formulário.
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O passatempo termina dia 31 de janeiro e apenas é permitida uma participação por pessoa.
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Esta história decorre num pequeno subúrbio de Munique, em 1939, durante a Segunda Guerra Mundial. Vive-se um dia a dia difícil, e os bombardeamentos são cada vez mais frequentes. Mesmo assim ainda há quem não tenha perdido a capacidade de sonhar. A Morte, a narradora omnipresente, cansada de recolher almas, observa com compaixão e fascínio a estranha natureza dos humanos. Através do seu olhar intemporal, seguimos a história de  Liesel, dos seus pais e de todos os seus amigos e vizinhos, incluindo Max que um dia veio viver na cave da casa da menina que roubava livros. Esta história luminosa e deslumbrante, foi agora adaptada ao grande ecrã, num filme rodado em Berlim pela Twentieth Century Fox, com a realização de Brian Percival e a participação dos atores Geoffrey Rush e Emily Watson.


Markus Zusak nasceu em 1975, na Austrália onde reside na cidade de Sydney. Autor já anteriormente premiado, este é o seu quinto romance que foi traduzido em 40 línguas e distinguido com vários importantes prémios e nomeações internacionais. A Rapariga Que Roubava Livros permaneceu 375 semanas na lista de bestsellers do New York Times, e ainda continua presente oito anos após a sua publicação. Markus Zusak está presente nas redes sociais no seu blogue em ZusakBooks.tumblr.com, no Facebook e no Twitter como @Markus_Zusak. Se pretende entrar no debate sobre o livro procure a hashtag #BookThief.

Boa sorte a todos!

 Para mais informações consulte o site da Editorial Presença aqui

domingo, 19 de janeiro de 2014

TIGANA - A Lâmina na alma - Livro I


Autor: Guy Gavriel Kay


O que vale a cultura de um povo? Até que ponto, enquanto sociedade, precisamos da história dos nossos antepassados? De a contar e recordar, passá-la aos mais novos, ensiná-la aos estranhos...

Para mim, Tigana é sobre um povo que perde a sua identidade, o seu passado, e sem isso, uma parte de nós dissolve-se. Quer seja num contexto religioso, filosófico ou simplesmente geográfico, o ser humano sempre quis saber se onde veio, quais as suas origens. E tendo como base, quase invisível, esta ausência, o autor cria um mundo que prende por essa originalidade.

Este Tigana (livro um de dois) é uma leitura singular por várias razões, sendo a primeira a forma como o autor escreve e o ritmo que emprega na narrativa. No início fica a sensação que estamos a ler algo que demora muito a introduzir o que é necessário para que a história comece a desenvolver, e de repente um surpreendente acontecimento é despoletado, marcando o livro e elevando o ritmo de acontecimentos para o extremo oposto... e depois, novamente, baixa durante várias páginas, voltando a introduzir outros temas, outras personagens, e novamente, quando menos se espera, um acontecimento desperta-nos e mostra-nos que o autor sabe o que está a fazer. É como se nos quisesse adormecer para nos assustar quando começamos a fechar os olhos...

Outro aspeto interessante é que, apesar de estarmos perante um mundo extenso e cheio de intervenientes, o autor explora muito poucas personagens. Se formos analisar o livro como um todo, apenas 5 ou 6 personagens são realmente exploradas neste livro, mas devo também dizer que o são de forma fantástica. Destas personagens cada leitor terá os seus favoritos e no meu caso, há uma que se destaca: um homem, que não revelarei o nome, e que é a imagem da obsessão e consequente arrependimento de quem desperdiça toda uma vida a criar planos para um objetivo e apenas tarde demais percebe o quantos alguns atos e palavras poderiam ter feito a diferença, principalmente para as pessoas que se ama. É esta mágoa, num momento impressionante do livro que marca esta personagem e, indiscutivelmente, o livro. Quem ler esta obra, perceberá do que falo.

Deixando o enredo e o mundo criado pelo autor para a análise ao 2º livro, devo ainda mencionar o facto de o autor ter criado dois vilões, fugindo a um caminho muito usado de apenas um vilão nas histórias de fantasia. Para além disso, o facto de os dois vilões serem das personagens mais aprofundadas, ajuda a termos uma visão mais global do que acontece e aconteceu neste mundo. Estes momentos em que conhecemos as personagens são o palco onde o autor parece estar melhor, voltando a momentos do passado para nos mostrar o crescimento das personagens e, principalmente, dos seus motivos. Neste aspeto é notório que estamos perante um escritor que sabe o quanto o "porquê" é importante para nos identificarmos com a personagem e sua demanda. 

Para já, e visto que estamos perante um livro que é a metade do original, não me irei alongar mais. Tigana é um livro que respira qualidade e que nos surpreende em alguns momentos, no entanto apenas a continuação me poderá dizer se estou perante algo que é realmente bom. Para já, tem tudo para o ser, e a crítica especializada assim o diz. Se gostam de uma obra de fantasia onde a construção do mundo e personagem é importante e não se importam de ter uma leitura com um ritmo mais lento, este parece-me ser uma excelente aposta. Estou muito curioso para ver como tudo acaba.

Luís Pinto

sábado, 18 de janeiro de 2014

A CÚPULA - Livro I


Autor: Stephen King

Título original: Under the Dome



Sinopse: Num bonito dia de outono, um dia perfeitamente normal, uma pequena cidade é súbita e inexplicavelmente isolada do resto do mundo por uma força invisível. Quando chocam contra ela, os aviões despenham-se, os carros explodem, as pessoas ficam feridas. As famílias são separadas e o pânico instala-se. Ninguém consegue compreender que barreira é aquela, de onde vem ou quando (se é que algum dia) desaparecerá. 
Agora, um grupo de cidadãos intrépidos, liderado por um veterano da guerra do Iraque, toma as rédeas do poder no interior da cúpula. Mas o seu principal inimigo é a própria redoma. E o tempo está a esgotar-se…


Stephen King é um autor que tenho lido bastante nos últimos meses. A sua escrita, dura e crua, é fantástica e a forma como nos prende ao enredo é algo digno de assinalar.
Sendo o primeiro de dois livros (divisão do original), não me irei adiantar muito mas há temas sobre os quais devo falar já no início da história. Em primeiro lugar estão as personagens. Novamente, King consegue criar um leque fantástico de personagens que nos prendem, surpreendem e oferecem uma qualidade inegável ao livro. O livro ganha muito com algumas personagens e a diversidade é o fator que devo realçar: King cria uma sociedade diversificada e coesa, quase real tal é o detalhe presente em alguns momentos. Este é um dos pontos mais fortes desta obra: a sociedade onde a história se desenrola respira qualidade e realismo.

Para tal King cria várias profissões, essenciais a uma sociedade e a essas profissões junta as personalidades marcantes de algumas personagens, umas estereotipadas, outras não. Mas, inevitavelmente, King cria o suspense que o tornou famoso, surpreende de forma brutal e foca a violência do ser humano. 

A história prima pela originalidade mas que tem como principal objetivo, não surpreender-nos com essa originalidade, mas sim levar-nos ao massacre psicológico que King quer implementar na sua história. King, exímio a criação de suspense e dúvidas no leitor, cria várias "sub-histórias" dentro do enredo principal, levando a momentos fortes, sangrentos e marcantes para o leitor.

Ainda falando sobre esta sociedade, os detalhes estão presentes a cada instante e senti que existe uma ligação entre todas as personagens que torna todo o enredo consistente. A esta coesão junta-se uma história que nos leva aos extremos e a questionar quais são os alicerces da sociedade atual... seremos nós, ou as leis que nos regem? Se todas as regras da sociedade caírem e nos encontrarmos numa situação extrema, ficaremos unidos para sobreviver ou matamo-nos por poder e recursos? Em que ponto deixamos desaparecer a civilização para sobrevivermos?

Neste primeiro livro, sangrento mas que é uma introdução para o que virá, percebemos que estamos perante um excelente thriller onde se discute o que é o conceito de humanidade e onde cada leitor se poderá identificar com uma personagem. Não desvendando mais, deixarei a opinião ao 2º livro dentro de dias. Para já, muito bom, muito forte... e perturbador.

Luís Pinto

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

A TRAGÉDIA DE FIDEL CASTRO


Autor: João Cerqueira



Sinopse: Há quase 50 anos, Fidel Castro espantou o mundo com a sua revolução. Mas será que El Comandante perdeu o rumo? Ter-se- á transformado no pior inimigo do seu povo?
A Tragédia de Fidel Castro é um livro simultaneamente divertido e exigente, conduzindo-nos à mente de um dos mais enigmáticos e polémicos líderes do mundo actual. A sátira e o humor inteligente — ora discreto ora descarado — prendemnos e despertam a reflexão. A narrativa foge a quaisquer regras, propondo-se revelar a intricada mente de Fidel como nenhum outro livro o fez.
Qualquer um ficará surpreendido com os personagens que irá encontrar: Cristo, Afonso Henriques, o Grande Inquisidor, Fátima, Deus e o Diabo... , figuras simbólicas desta tragédia fantástica onde apenas Fidel Castro é real.
Entre as sátiras de Gil Vicente, Ramalho Ortigão e Fialho d’Almeida e a fantasia de Ruben A. Leitão, A Tragédia de Fidel Castro abre uma página nova na literatura portuguesa, na qual se descobre o nosso próprio país.



Eleito a terceira melhor tradução publicada nos EUA em 2012 pela revista ForewordReviews, vencedor de vários prémios e considerado em vários blogues um dos melhores livros nos últimos anos, seria impossível não ler, mais cedo ou mais tarde, o livro de João Cerqueira que tanto se fala, principalmente além fronteiras.

Em primeiro lugar devo realçar a original e fantástica ideia base deste livro. Cerqueira junta várias personagens reais e divinas numa sátiras que apenas deve ser lida por quem tenha uma mente mais aberta em relação a alguns temas, como a religião ou ideais políticos. Se ler uma sátira sobre estas personagens não for um problema, então esta obra deve ser lida, pois é realmente muito boa, ao ponto de vos dizer que dentro do género é um dos melhores livros que li nos últimos anos.

Para além da originalidade, que marca esta obra pela positiva, o autor consegue juntar mais dois fatores de grande importância para o enredo: as personagens e a narrativa. Começando pelas personagens, Cerqueira faz, ao menos tempo, e nunca de forma inocente, uma ligações entre as suas personagens de ficção e as reais, mas também as afasta noutros momentos, proporcionando ao leitor a oportunidade de distinguir, por exemplo, entre o Afonso Henriques que "conhecemos" e o que aparece neste livro. E tal acontece com a grande maioria das personagens que aparecem neste enredo.

Nesse campo, é Fidel quem recebe uma descrição mais profunda, sendo o catalizador dos melhores momentos deste livro e também da crítica que a obra sugere que o leitor faça. Outras personagens também estão bem criadas, com personalidades bem definidas e com as quais é fácil sorrir ou até identificar-mo-nos em certos momentos. No campo da narrativa está outro ponto alto, e talvez onde a qualidade é mais difícil de alcançar neste género de sátira. Todavia, o livro consegue-o e deixa ao leitor a sensação que existe uma facilidade de Cerqueira em nos fazer rir com alguns momentos inesperados ou diálogos bem conseguidos.

Na narrativa é preciso afirmar que o autor raramente divaga. A sua escrita é quase sempre muito objetiva. O que pretendo dizer com isto é que raramente senti que algum parágrafo não dava nada à história, e com este facto cria-se a sensação que estamos a ler algo sólido e com sentido do início ao fim, sem existir momentos onde pareça que o autor tenha perdido o rumo (algo que facilmente acontece neste género em que o autor se pode perder na tentativa de criar um momento mais marcante/hilariante).

Mas para mim, o mais essencial numa sátira, é que não se limite a fazer rir, mas também que seja inteligente, e este é, para mim, o mais triunfo do autor. A forma como consegue ridicularizar conceitos políticos, sociais, ou religiosos, é, essencialmente, feito de forma inteligente e que nos leva a pensar e a tirar as nossas próprias conclusões. Aliás, após acabar o livro fica a ideia que nunca o autor tenta impor uma ideia, nem mesmo no fim do livro, deixando ao leitor espaço para definir o futuro do enredo.

E é com essa crítica inteligente que o autor consegue todos os prémios que tem ganho nos últimos tempos. Cada leitor irá olhar para esta obra de forma diferente, criando a sua própria crítica, aceitando umas ideias e rejeitando outras, mas acredito que se tiverem uma mente mais aberta a alguns temas, será uma leitura muito divertida. No meu caso, este é um livro que critica, de forma irónica ou cínica, a própria natureza humana e os alicerces da nossa atual sociedade e como essa mesma sociedade nos influencia enquanto seres humanos e enquanto parte importante de um grupo que é muito maior do que nós. 

No global, este é um livro bom o suficiente para acreditar que no fim do ano terá sido do melhor que li do género em 2014. Inteligente e focado no seu objetivo, este livro proporciona uma leitura divertida e que ao mesmo tempo nos faz pensar. Uma surpresa muito agradável e que aconselho a todos os que gostem do género. Parabéns ao autor por arriscar com um livro diferente!

Luís Pinto


domingo, 12 de janeiro de 2014

AS PORTAS DA PERCEPÇÃO


Autor: Aldous Huxley

Título original: The doors of perception


Sinopse: Numa radiosa manhã de Maio, em 1953, Aldous Huxley tomou pela primeira vez quatro décimos de grama de mescalina, dissolvidos em meio copo de água, sentou-se e aguardou os seus efeitos. Pouco depois, tudo o que o rodeava se transformou. Eis a génese de As Portas da Percepção (1954), um dos textos mais inspiradores para a contracultura americana dos anos 60. Registo minucioso de alterações sensoriais e ensaio filosófico que aborda os efeitos libertadores desta substância alucinogénica, é uma obra visionária sobre o funcionamento da mente e o desejo de transcendência do ser humano.
Esta edição inclui ainda Céu e Inferno (1956), que explora a história e a índole de experiências transcendentais.

Este livro não é fácil em alguns aspetos, sendo o fator mais importante a capacidade do leitor em perceber tudo o que este grande autor nos tenta passar com as suas palavras. Neste livro, para além do texto "As portas da percepção", podemos ler ainda a sua continuação: "Céu e Inferno", onde Huxley tenta abordar este tema de uma forma mais científica/académica em alguns aspetos, divagando mais noutros tantos, tentando, principalmente, usar diferentes abordagens.

Este é um livro sobre as viagens e até onde pode ir um cérebro em termos metafísicos e até que ponto será possível vermos certos aspetos de forma diferente, talvez sem as barreiras sociais que nos são impostas durante toda a nossa vida, pois talvez o que seja preciso é sair do local sob o qual vemos todos os assuntos e, quem sabe, devemos perceber que a percepção das coisas muda graças a vários fatores. Esta é, principalmente, uma obra para vermos assuntos de forma diferente, e que sem explicar nada, nos pode levar a pensar sobre alguns assuntos, uns que nunca teremos respostas, outros que para nós já estavam definidos...

Enquanto autor  de uma análise a este livro, não há muito que vos possa dizer sem revelar o que pode ser importante e que deve ser descoberto por cada autor. Aqui não existe oportunidade de analisar uma personagem ou uma história. Este é um livro que junta pensamentos e experiência, ciência e divino, lógica e fé, alegria mas também medos, e muitas perguntas sem resposta, não por culpa ou intenção do autor, mas porque vivemos num universo que não temos capacidade de compreender.

Tudo o que vos possa explicar a partir daqui só poderá prejudicar uma experiência literária que é, sem dúvida, única. As portas da percepção é um livro singular, que deve ser lido por quem queira algo diferente e que em alguns momentos será inspirador, tanto para pensarmos como para pesquisarmos certos aspetos e até referências feitas pelo autor. Apesar de não ser uma obra prima, é inquestionável que estamos perante uma experiência singular, que será diferente para cada leitor, mas que também será diferente quando a voltarmos a ler. Uma leitura que tenciono repetir, e acredito que me abrirá novas portas sobre a percepção de alguns assuntos.

Luís Pinto

sábado, 11 de janeiro de 2014

Passatempo: Admirável Mundo Novo - vencedor!

PASSATEMPO

admirável mundo novo

Vencedor!

E já temos o resultado de mais um passatempo

Novamente agradeço a todos os que participaram para vencer este fantástico livro.

Aos que não venceram, desejo-vos mais sorte para os próximos passatempos. Não se esqueçam de participar noutros passatempos que temos abertos neste momento.

E o vencedor é:

Filipe Miguel Pereira Marques

Parabéns ao vencedor por vencer este fantástico livro!

Continuem a participar nos outros passatempos!

Passatempo: Os Jogos da Fome - vencedor!

PASSATEMPO

Os Jogos da Fome

Vencedor!

Chegou ao fim mais um passatempo, tendo sido um dos mais participados de sempre no blog.

A todos os que participaram, muito obrigado!

Infelizmente, apesar das centenas de participações, apenas podemos oferecer um pack, e o feliz vencedor é:

Ana Filipa Gonçalves Correia

Parabéns à vencedora!

A todos os que não venceram, desejo-vos melhor sorte par a a próxima e aproveitem para participar noutros passatempos que temos abertos neste momento!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Passatempo: O lobo de Wall Street

PASSATEMPO

O lobo de Wall Street

No dia em que este poderoso filme estreia no nosso país, oferecemos, em parceria com a Editorial Presença, o livro que originou o novo filme de Leonardo DiCaprio.

Para se habilitarem a ganhar, basta responderem à pergunta e deixar os vossos dados no formulário.

O passatempo termina dia 19 de janeiro e apenas é permitida uma participação por pessoa.



·         A história verídica da ascensão e queda de um dos mais polémicos e mediáticos corretores da bolsa de Nova Iorque.

Esta é a autobiografia de Jordan Belfort, o jovem corretor de Wall Street que nos anos 90 se sobrepôs à lógica da economia, manipulou o mercado bolsista e ganhou uma fortuna incalculável. Uma história verídica e fulgurante, escrita num registo confessional mas com muito humor, onde Belfort relata ao pormenor a sua ascensão prodigiosa e a inevitável queda. Ganhou largas dezenas de milhões de dólares, mas o seu estilo de vida absurdamente megalómano levava-o a gastar à noite os milhares que ganhava de dia. Chamavam-lhe «O Lobo de Wall Street», e a própria máfia colocou operacionais na sua empresa para aprenderem com os seus métodos. Uma leitura atual e aliciante, que nos dá a conhecer os meandros do universo da bolsa nova-iorquina, agora adaptada ao cinema pelo realizador Martin Scorsese, com Leonardo Di Capprio como protagonista.

Jordan Belfort nasceu em Queens, Nova Iorque, em 1962. Foi um dos mais implacáveis corretores de Wall Street e acabou por ser preso por ato de manipulação do mercado bolsista. A sua autobiografia tornou-se um bestseller e está traduzida em cerca de quarenta países.

Boa sorte a todos!


 Para mais informações consulte o site da Editorial Presença aqui.